Polícia ainda não tem pistas de mandante do assassinato de delegado
Após dois anos do crime, os acusados de matar o delegado aposentado Paulo Magalhães de Araújo, em 2013, ainda não foram a júri popular. O mais grave, apesar dos "esforços", a Polícia Civil não conseguiu pistas para chegar ao mandante do assassinato.
O guarda municipal José Moreira Freires e Antônio Benitez Cristaldo, acusados de executar o delegado, foram ouvidos em audiência na 2ª Vara do Tribunal do Júri, mas ainda não foram a júri popular e o processo segue em grau de recurso.
O advogado de José Freites, Renê Siufi, apontou que o processo foi para o tribunal e o acusado espera em liberdade até a decisão do juiz, assim encaminhado para o júri popular. “Ainda não tem um prazo para a decisão”, apontou.
Siufi disse que o guarda municipal está sendo julgado pelo crime de homicídio doloso qualificado, mas apontou que as provas são fracas. “O juiz alegou que há indícios da participação dele”, comentou.
De acordo com a assessoria de imprensa da Polícia Civil, o inquérito foi finalizado, porém os acusados não quiseram apontar quem seria o mandante do crime.
No ano passado, a Justiça até chegou a determinar a inclusão do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), mas as investigações ainda não avançaram e seguem na estaca zero. O assassinato segue sem mandante.
Crime - O delegado Paulo Magalhães aguardava na fila para buscar a filha na escola, por volta das 17h40 de 25 de junho de 2013, a duas quadras da sua casa, na Rua Alagoas, no Jardim dos Estados. Chovia e ele estava dentro do seu carro, quando o bandido chegou à porta e atirou ao menos seis vezes.
As balas quebraram o vidro do jipe do delegado e acertaram o tórax e a cabeça de Paulo Magalhães. Uma das balas entrou pelo pescoço e saiu pelo crânio, matando a vitima instantaneamente.