Polícia Civil mantém sob sigilo local onde Marielly fez aborto
Policiais buscam pelo autor
A Polícia Civil mantém sob sigilo as investigações sobre o local onde Marielly Barbosa, cujo corpo foi encontrado no último dia 11, em um canavial de Sidrolândia, fez aborto.
O delegado responsável pelo caso, Fabiano Nagata, não diz se a clínica é em Campo Grande ou em Sidrolândia, onde o corpo foi encontrado.
Ele apenas afirma que, como tudo indica que o aborto malsucedido foi o que levou a jovem à morte, as investigações estão concentradas agora no autor.
“As investigações agora são para descobrir o autor. Sendo descoberto, poderá ser indiciado por participação em aborto e ocultação de cadáver”, declara o presidente do inquérito.
As investigações da Delegacia Especializada de Homicídios estão sendo feitas com o apoio da Delegacia de Sidrolândia, cuja delegada, Gabriela Stainle, afirmou que as informações sobre este caso só são repassadas à imprensa pelo delegado Fabiano Nagata.
O caso- Marielly desapareceu no dia 21 de maio. Ela disse a uma amiga que iria resolver um problema e desde então nunca mais foi vista. O corpo dela foi encontrado em um canavial de Sidroândia 20 dias depois.
O cadáver não estava com as roupas que a jovem saiu de casa. Estava vestido com uma espécie de vestido que facilita realização de procedimento cirúrgico. O cabelo estava trançado. Não havia feto e foi constatada perda de sangue.
Em fevereiro a estudante universitária fez um exame que confirmou a gestação.