ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
JULHO, TERÇA  16    CAMPO GRANDE 15º

Capital

Polícia encontra DNA de Graziela em carro e marido é preso preventivamente

Graziela está desaparecida desde o dia 5 de abril; polícia suspeita que a mulher tenha sido esquartejada

Kerolyn Araújo e Marta Ferreira | 17/06/2020 07:18
Rômulo Rodrigues Dias está preso temporariamente por suspeita de matar Graziela e sumir com o corpo. (Foto: Reprodução/Redes Sociais)  
Rômulo Rodrigues Dias está preso temporariamente por suspeita de matar Graziela e sumir com o corpo. (Foto: Reprodução/Redes Sociais)


Principal suspeito do desaparecimento da esposa Graziela Pinheiro Rubiano, 36 anos, o vendedor Rômulo Rodrigues Dias, 33 anos, teve a prisão preventiva decretada pelo juiz Aluízio Pereira dos Santos, da 2ª Vara do Tribunal do Júri de Campo Grande. A mulher está sumida desde o dia 5 de abril. A decisão teve como base novos elementos da investigação, incriminando Rômulo.

Conforme apurado pela reportagem, foi feito exame de DNA em vestígios de sangue encontrados no carro de Rômulo. O material foi comparado ao da filha de Graziela, de 22 anos, e resultado foi 99% compatível, diante da pergunta sobre a possibilidade de haver grau de parentesco entre eles. A pergunta feita pelo laudo foi, inclusive, se poderia se tratar de mãe e filha e a resposta foi positiva. A filha de Graziela mora em outro estado e não tinha convivência com o casal.

Esse foi um dos argumentos usados pelo delegado Carlos Delano, titular da DEH (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Homicídios), para convencer o juiz a decretar a prisão preventiva do vendedor.


Graziela está desaparecida desde o dia 5 de abril. (Foto: Reprodução/Redes sociais)
Graziela está desaparecida desde o dia 5 de abril. (Foto: Reprodução/Redes sociais)


Para a polícia, as provas colhidas no decorrer das investigações indicam que Rômulo matou Graziela e esquartejou o corpo para se livrar dele. Foi descoberto que ele fez pesquisas sobre amputação antes do sumiço da mulher.

O monitoramento do celular também desmontou as versões contadas por ele, indicando ter feito trajetos diferentes dos informados no dia em que Graziela sumiu.

Além do carro, na casa onde Graziela vivia com Rômulo, no bairro Jóquei Clube, também foram encontradas marcas de sangue, uma delas de mais de um metro de largura por 2 de comprimento. O resultado do exame de DNA do material coletado na residência ainda não saiu.

Rômulo foi preso temporariamente no dia 19 de abril. No dia 18 de maio, a Justiça prorrogou a prisão por mais 30 dias. Ele nunca confessou o crime.

Agora, ficará preso enquanto durar o processo, a menos que consiga ordem de soltura. Para a polícia, ele é o único suspeito do crime.

Nos siga no Google Notícias