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Capital

Polícia pede quebra de sigilo de celulares encontrados em camionete de PM morta

Dois aparelhos telefônicos e um gravador estavam no veículo em que Cássia Silva Machado foi achada morta

Ana Paula Chuva | 23/06/2023 16:10
Peritos recolheram objetos encontrados na camionete do casal de PMs. (Foto: Henrique Kawaminami)
Peritos recolheram objetos encontrados na camionete do casal de PMs. (Foto: Henrique Kawaminami)

A Polícia Civil, através da 5ª Delegacia de Campo Grande, pediu a quebra do sigilo telefônico de dois celulares apreendidos na camionete onde a policial militar Cássia Silva Machado foi encontrada morta. Além disso, foi pedida também a transcrição de áudio de um gravador também achado no veículo.

Cássia foi encontrada morta na manhã da última terça-feira (20), dentro da camionete na estrada que dá acesso à Gameleira, área rural de Campo Grande. O atual companheiro dela e também policial militar, José Augusto Rivarola Saito, também foi achado sem vida no mesmo dia, mas na casa do casal em Presidente Epitácio, interior de São Paulo.

Sobre a cronologia das mortes, o delegado Heleno Santana explica que ainda não é possível determinar em que horário e ordem aconteceram, mas tudo indica que ela tenha assassinado o marido e em seguida tenha vindo para a Capital, onde tirou sua própria vida. “As investigações estão em curso, ainda não é possível afirmar se foi ela quem cometeu o homicídio do marido em São Paulo, há fortes indícios que sim”, afirmou o responsável pela investigação em Mato Grosso do Sul.

Ainda conforme Heleno, a camionete onde Cássia foi encontrada morta está sendo periciada, assim como o gravador e os dois celulares encontrados no veículo. “Eles são prioridades, mas são perícias mais demoradas, pois há necessidade de quebrar as senhas dos aparelhos, não sei quando os laudos ficarão prontos”, disse ao Campo Grande News.

A reportagem também tentou contato com o delegado Márcio Domingos Fiorezi, responsável pela investigação na cidade do interior de São Paulo, mas foi informada de que ele não estaria autorizado a passar informações.

Cássia e José Augusto estavam juntos há cerca de 1 ano. (Foto: Reprodução | Redes Sociais)
Cássia e José Augusto estavam juntos há cerca de 1 ano. (Foto: Reprodução | Redes Sociais)

Investigação - Cabos, lotados em Bataguassu, Cássia e Saito foram encontrados mortos na manhã de ontem. Ele, na residência onde moravam em Presidente Epitácio. Ela, dentro da camionete do casal na estrada que dá acesso ao Centro Penal Agroindustrial da Gameleira, área rural de Campo Grande. Ambos ingressaram na Polícia Militar em 2015 e atualmente moravam na cidade do interior paulista.

A investigação ainda está no início, mas de acordo com o major Adolf Hoffmann, ao que tudo indica, a mulher matou o policial no imóvel do casal, com dois tiros no peito e, na sequência, se deslocou até Campo Grande e tirou a própria vida com tiro na cabeça, na estrada da Gameleira. Cássia estava com ferimento na cabeça, mas ainda não se sabe se a arma usada nas duas situações é a mesma e nem a cronologia das mortes.

Equipes da Polícia Civil de Mato Grosso do Sul e de Presidente Epitácio investigam o caso. Ao Campo Grande News, um ex-marido da policial afirmou que ela esteve com as duas filhas gêmeas, de 12 anos, até por volta das 18h da segunda-feira (19), na Capital.

Movimentação da polícia na casa onde Saito foi encontrado morto. (Foto: Cenário MS)
Movimentação da polícia na casa onde Saito foi encontrado morto. (Foto: Cenário MS)


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