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Capital

Polícia quer perfil comportamental de lutador que matou segurança

Nadyenka Castro | 23/03/2011 11:31

Outra vítima de Christiano será ouvida

No enterro do segurança, pedidos de justiça estavam estampados nos carros. (Foto: Simão Nogueira)
No enterro do segurança, pedidos de justiça estavam estampados nos carros. (Foto: Simão Nogueira)

A Polícia Civil quer traçar o perfil do comportamento do lutador de jiu-jitsu Christiano Luna de Almeida, 23 anos, autor das agressões que mataram o segurança Jefferson Bruno Escobar, 23 anos, na madrugada do último sábado, em uma casa noturna da avenida Afonso Pena, em Campo Grande.

De acordo com a delegada Daniella Kades de Oliveira, responsável pelo inquérito, para traçar este perfil serão ouvidas pessoas que já tiveram contato com o jovem, como trabalhadores de locais que ele freqüentava e também o universitário Rafael Mecchi, de 22 anos.

Rafael foi agredido por Christiano em 2009 e ficou com lesões no rosto. Ele irá prestar depoimento às 14 horas desta quarta-feira na 1ª Delegacia de Polícia Civil.

A delegada explica que a intenção ao questionar outras pessoas que tinham contato com o autor é verificar se já houve casos de pequenas brigas envolvendo ele, que não foram levadas ao conhecimento policial, e também saber como era o comportamento dele nos locais que freqüentava.

O perfil será anexado ao inquérito, que tem que ser concluído até a próxima terça-feira (29). Também serão incluídas novas imagens feitas por mais duas câmeras de segurança da casa noturna. Ao todo, três câmeras flagraram, de ângulos diferentes, a confusão.

A Polícia Civil já ouviu 11 pessoas sobre a morte do segurança, que era conhecido como Brunão. Foram ouvidos funcionários da casa noturna, amigos de Christiano e parentes da vítima.

A Polícia aguarda também o laudo necroscópico sobre a causa da morte, cuja primeira certidão já apontou insuficiência respiratória, trauma no tórax e ação contundente.

A missa de sétimo dia de Jefferson está marcada para sexta-feira, às 19 horas, na igreja Maria Mãe da Igreja, na Vila Jussara.

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