Polícia quer perfil comportamental de lutador que matou segurança
Outra vítima de Christiano será ouvida
A Polícia Civil quer traçar o perfil do comportamento do lutador de jiu-jitsu Christiano Luna de Almeida, 23 anos, autor das agressões que mataram o segurança Jefferson Bruno Escobar, 23 anos, na madrugada do último sábado, em uma casa noturna da avenida Afonso Pena, em Campo Grande.
De acordo com a delegada Daniella Kades de Oliveira, responsável pelo inquérito, para traçar este perfil serão ouvidas pessoas que já tiveram contato com o jovem, como trabalhadores de locais que ele freqüentava e também o universitário Rafael Mecchi, de 22 anos.
Rafael foi agredido por Christiano em 2009 e ficou com lesões no rosto. Ele irá prestar depoimento às 14 horas desta quarta-feira na 1ª Delegacia de Polícia Civil.
A delegada explica que a intenção ao questionar outras pessoas que tinham contato com o autor é verificar se já houve casos de pequenas brigas envolvendo ele, que não foram levadas ao conhecimento policial, e também saber como era o comportamento dele nos locais que freqüentava.
O perfil será anexado ao inquérito, que tem que ser concluído até a próxima terça-feira (29). Também serão incluídas novas imagens feitas por mais duas câmeras de segurança da casa noturna. Ao todo, três câmeras flagraram, de ângulos diferentes, a confusão.
A Polícia Civil já ouviu 11 pessoas sobre a morte do segurança, que era conhecido como Brunão. Foram ouvidos funcionários da casa noturna, amigos de Christiano e parentes da vítima.
A Polícia aguarda também o laudo necroscópico sobre a causa da morte, cuja primeira certidão já apontou insuficiência respiratória, trauma no tórax e ação contundente.
A missa de sétimo dia de Jefferson está marcada para sexta-feira, às 19 horas, na igreja Maria Mãe da Igreja, na Vila Jussara.