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Capital

Missa de 7º dia de segurança morto em bar será na sexta-feira

Nadyenka Castro | 22/03/2011 11:33

Família fará outra manifestação

Segunda-feira, amigos e familiares levaram faixas e cartazes para a frente do Fórum. (Foto: Ítalo Milhomem)
Segunda-feira, amigos e familiares levaram faixas e cartazes para a frente do Fórum. (Foto: Ítalo Milhomem)

A missa de 7º dia do segurança Jefferson Bruno Escobar, 23 anos, morto na madrugada de sábado, em Campo Grande, será sexta-feira (25), às 19 horas na Igreja Maria Mãe da Igreja, na Vila Jussara.

Antes disso, às 17 horas, familiares e amigos do rapaz estarão com faixas e cartazes no cruzamento da avenida Afonso Pena com a rua 14 de Julho.

De acordo com o pai de Jefferson, João Márcio Escobar, a manifestação é em prol da paz. “Para que a morte do meu filho não fique em vão”, diz ele, que contou que ainda não viu as imagens da briga que resultou na morte. “Não tive coragem”.

O servidor público federal explica que a intenção é “que outras pessoas se sensibilizem e revejam seus valores” para que não aconteça com outras famílias o mesmo que aconteceu com o filho dele.

Esta será a segunda manifestação da família da vítima. Na segunda-feira, eles se reuniram em frente ao Fórum. Uniu-se ao grupo o universitário Rafael Mecchi, de 22 anos, e a mãe dele. Rafael já foi agredido por Christiano Luna de Almeida, 23 anos, em 2009.

O caso- Christiano envolveu em confusão na casa noturna localizada na avenida Afonso Pena, onde Jefferson trabalhava havia três meses.

Ao ser retirado para fora do estabelecimento, o bacharel em Direito e lutador de jiu-jitsu, resistiu ao fato e desferiu um soco no segurança, que morreu no local.

A certidão de óbito aponta como causa da morte traumatismo no tórax, insuficiência respiratória aguda e ação contundente.

O autor foi embora do local, mas acabou preso em casa, no bairro Chácara Cachoeira, porque testemunhas anotaram a placa do carro que utilizava.

Indenização- João Márcio afirma que não vai pedir indenização pela morte do filho. “Não me interessa ganhar um centavo pela morte do meu filho”, afirma. Ele conta que já foi procurado por vários advogados, mas não tem interesse.

Sobre os sentimentos em relação ao autor, o servidor público federal diz: “Não sinto ódio. Acredito que o pai dele também esteja sofrendo”.

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