Prefeitura e consórcio não fecham acordo e reajuste da tarifa fica para 2024
Conforme o procurador municipal, Alexandre Ávalo, “continua tudo como está”
Tentativa de conciliação entre a Prefeitura de Campo Grande e o Consórcio Guaicurus, responsável pelo transporte coletivo da cidade, se encerrou frustrada nesta tarde. O desembargador Eduardo Machado Rocha mediou a audiência. Foi ele quem suspendeu a liminar de 1º grau que garantia ao consórcio a aplicação de nova tarifa ainda este ano e também quem convocou a audiência desta terça-feira (19).
Conforme o procurador municipal, Alexandre Ávalo, “continua tudo como está”, já que o desembargador manteve decisão que suspendeu, na semana passada, a liminar até julgamento definitivo do caso. Na ata de audiência de hoje, o desembargador registrou que “após 1 hora e 30 minutos de tratativas, foi proposta conciliação às partes, com argumentos de ambos os lados, sendo que nada foi aceito”.
Além de querer que o município efetive a data-base para aumento da tarifa de ônibus para outubro de cada ano, conforme previsto em contrato de 2012, o consórcio quer também a revisão tarifária, que deve ser feita a cada sete anos, alegando defasagens ano a ano.
A prefeitura manteve pedido para que o aumento seja aplicado apenas em março, mas o consórcio condicionou aceitar se o município se comprometesse a fazer a revisão tarifária. Não houve acordo e agora, a definição do valor da passagem de ônibus em Campo Grande deve ficar apenas para ano que vem.
A tarifa técnica já foi definida em R$ 5,95 na semana passada, que é o valor cheio da passagem, sem as isenções comumente aplicadas pelo município. Estima-se que para 2024 a tarifa seja de R$ 4,80.
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