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Capital

Preocupados, moradores aprovam ação de combate à dengue

Fabiano Arruda e Francisco Junior | 26/01/2013 11:07
Moradora do bairro Cophavilla recebe equipe e orientações de prevenção contra a dengue. (Foto: Francisco Junior)
Moradora do bairro Cophavilla recebe equipe e orientações de prevenção contra a dengue. (Foto: Francisco Junior)

Dezesseis regiões de Campo Grande, apontadas como principais áreas com focos de dengue, serão visitadas por programa itinerante, lançado neste sábado no Cophavilla 2, primeiro bairro contemplado pela ação. Por lá, moradores não esconderam a preocupação com a epidemia que já chega a mais de 13 mil casos notificados.

A iniciativa, que pretende combater à doença, tem como objetivo conscientizar a população em como prevenir. Uma equipe do programa percorreu as ruas do bairro logo pela manhã e entregou panfletos com orientação e dicas.

A doméstica Rita Helena, 53 anos, foi uma das moradoras que teve a residência visitada. 
O caso dela retrata um pouco da situação. Helena conta que foi vítima da doença há dois anos e seu filho, Thiago Augusto, de 22 anos, de dengue hemorrágica. Agora, o rapaz foi diagnosticado novamente com dengue há uma semana.

Segundo ela, iniciativas que visam o combate e prevenção são importantes porque deixam a população em alerta. “A doença é grave, dolorida e pode levar à morte”, afirmou.

Outra dona de casa que teve a casa visitada pela equipe foi Celina Garcia, 44 anos. Ela admitiu estar preocupada com a situação na cidade, já que os casos só aumentam. “É preciso mobilizar os vizinhos”, alertou.

Ação - O programa vai de hoje até 3 de abril e percorrerá, depois do Cophavilla onde permanece até 1º de fevereiro, os seguintes bairros: Nova Lima, Vila Popular, Tiradentes, Noroeste, Portal Caoibá, São Conrado, Santo Amaro, Coophatrabalho, Coronel Antonino, São Francisco, Novos Estados, Piratininga e as Moreninhas.

No Coophavilla 2, por exemplo, uma unidade móvel está instalada no centro comunitário e conta com um médico e três auxiliares de enfermagem. Eles farão pré-atendimentos e até exame de sangue para identificar se o paciente tem ou não a doença.

Segundo a enfermeira Sheila Marciotti, a unidade não fará tratamento. O objetivo é diagnosticar e, em caso de confirmação do quatro de dengue, encaminhar os pacientes para as unidades de saúde mais próximas.

Já o presidente do Sesi/MS, entidade que desenvolve a ação, Sérgio Longen, só com o envolvimento da população será possível combater com eficiência a dengue. Conforme ele, 90 profissionais da saúde que atuam na instituição estão envolvidos na campanha.

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