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Capital

Rua de Instituto Federal tem 2 acidentes seguidos e vizinhos pedem sinalização

Diretora de ensino da unidade alega que antes mudar para novo prédio tem pedido adequações no trânsito para a Agetran

Yarima Mecchi, Anahi Gurgel e Guilherme Henri | 09/08/2017 11:37
Rua não tem sinalização horizontal. (Foto: André Bittar)
Rua não tem sinalização horizontal. (Foto: André Bittar)

Com dois alunos atropelados na frente do IFMS (Instituto Federal de Mato Grosso do Sul), campus Campo Grande, os usuários e vizinhos do local pedem sinalização nas ruas do entorno do prédio. Nesta terça-feira (8), um adolescente de 14 anos e a sua colega foram vítimas do trânsito.

Os adolescentes fazem curso de eletrotécnica e as aulas tiveram início nesta semana. Eles sofreram escoriações leves e foram encaminhados para a UPA (Unidade de Pronto Atendimento) do bairro Coronel Antonino, sendo liberados após exames.

O instituto mudou para a Rua Taquari, bairro Santo Antônio - região oeste de Campo Grande - no dia 10 de julho deste ano. A diretora de ensino, Rosane Fernandes, alega que antes de se instalar no novo prédio tem pedido adequações no trânsito para a Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito).

Morando há 10 anos na mesma rua, a dona de casa Célia Francisco, de 58 anos, disse que após a mudança da escola não houve alterações no trânsito.

"Depois que a escola começou a funcionar o fluxo de veículos aumentou significamente. Não fizeram adequações, a sinalização está precária. Tinham que colocar redutores de velocidade e placas informando o trânsito de alunos", destacou.

Célia Francisco, de 58 anos. (Foto: André Bittar)
Célia Francisco, de 58 anos. (Foto: André Bittar)

Comandando a unidade, Rosana disse que já procurou a Agetran e teve reuniões com o a diretoria da agência. "Antes de mudar eu fui atrás e pedi mais sinalização. Até o momento nada mudou. Faltam faixas de pedestre, lombadas", ressaltou a diretora.

Alunos do curso de eletrotécnica, Gustavo dos Santos, de 17 anos, e Lucas Barros, de 19 anos, pedem a instalação de semáforo e mais faixas de pedestre nos cruzamentos.

Atropelados - O condutor do veículo que atingiu os alunos seria um motorista de Uber e estava com duas passageiras no momento do atropelamento. Segundo testemunhas, o motorista não viu a sinalização de parada obrigatória e atingiu as duas vítimas. Mas prestou atendimento, assim como a diretoria do instituto, disse o pai do adolescente, Gláucio Mendes de Souza, biólogo de 49 anos.

“É preciso sinalizar melhor o local. A rua é muito movimentada, sem sinalização, e o asfalto esta bastante remendado”, disse ele, que mora no Monte Líbano.

A reportagem procurou a assessoria de imprensa da Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito) e também o responsável pela pasta, Janine de Lima Bruno, mas o email não foi respondido e as ligações não foram atendidas.

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