Travesti foi morta há pelo menos dois dias, diz polícia
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Devido ao avançado estado de decomposição do corpo da travesti Ágata Renata, 23 anos, encontrado na manhã de hoje (27) às margens do córrego Imbirussú, entre os bairros Zé Pereira e Vila Almeida, a polícia acredita que a morte tenha ocorrido há pelo menos dois dias.
De acordo o delegado da 7ª delegacia de Policia Civil de Campo Grande, Geraldo Marin, a hipótese de que a travesti tenha sido estuprada e posteriormente jogada no córrego não está descartada , no entanto, a confirmação só deve acontecer em 10 dias após a conclusão do laudo necroscópico.
“Não podemos afirmar a causa da morte neste momento. Por isso precisamos aguardar o exame para ter uma resposta precisa do que realmente aconteceu.”, ponderou.
Conforme o delegado, além do homicídio, a polícia também trabalha com a hipótese de suicídio. Familiares contaram a polícia que a travesti fazia uso de medicamento controlado em virtude de uma depressão profunda e em junho teria tentado se matar.
“A família fala que ela estava muito mal e lembraram que em junho do ano passado ela ingeriu uma quantidade significativa de medicamento na tentativa de se matar”, segundo o delegado, o fato foi registrado pela equipe do Corpo de Bombeiros que atendeu a ocorrência na época.
Crime – O corpo da travesti foi encontrado por volta das 11h30 de hoje por pessoas que passavam no local.
Segundo amigos, Ágata Renata era usuária de drogas e costumava se prostituir na Avenida Júlio de Castilho. Ela morava no Jardim Imá e os pais no Conjunto Zé Pereira. O nome masculino é Robson Elias.