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Capital

Turma que tiver 3 casos de covid terá aula presencial suspensa, explica Semed

Pais precisam se atentar a sintoma e escola deve isolar criança que tossir, espirrar ou tiver com coriza

Paula Maciulevicius Brasil | 26/07/2021 12:49
Espaço de isolamento no Oliva Enciso, por exemplo, foi montado em quadra, com distanciamento entre as mesas. (Foto: Paulo Francis)
Espaço de isolamento no Oliva Enciso, por exemplo, foi montado em quadra, com distanciamento entre as mesas. (Foto: Paulo Francis)

A imagem acima ilustra o espaço de isolamento na Escola Municipal Professora Oliva Enciso, no Bairro Tiradentes, em Campo Grande. É nesta área que as crianças que apresentarem qualquer sintoma de gripe serão levadas pela professora e vão aguardar até que os pais venham buscar.

Com a volta às aulas começando nesta segunda-feira (26), o superintendente de Gestão das Políticas Educacionais da Semed (Secretaria Municipal de Educação), Waldir Leonel, explica como vai funcionar em casos de sintoma, quanto tempo os alunos deverão ficar afastados da escola e como será o processo de suspender turmas que tenham alunos com covid-19.

Aferindo temperatura já na entrada, aluno com febre não entra na escola. (Foto: Henrique Kawaminami)
Aferindo temperatura já na entrada, aluno com febre não entra na escola. (Foto: Henrique Kawaminami)

Casos de covid - Segundo a Semed, no caso de apenas uma criança com covid, a sala daquele aluno vai continuar com aula normalmente. "A partir de três casos na mesma sala, vamos suspender as aulas presenciais naquela sala. E se tiver uma situação de vários casos, serão suspensas todas as turmas da escola", detalha o superintendente.

O período de suspensão é de 14 dias para casos positivos. Se a criança apresentar teste positivo ou negativo para a doença, o retorno deve ser feito apenas depois que ele melhorar dos sintomas.

"O pai deve se responsabilizar e só levar o filho depois que tiver bem, enquanto isso ele será atendimento remotamente. Vamos orientar a todos para que façam o teste da covid em caso de suspeita", pontua Waldir Leonel.

A escola também precisa informar à Semed e à Vigilância Sanitária que faz o controle do número de casos.

Álcool nas mãos é obrigatório para a entrada de alunos. (Foto: Henrique Kawaminami)
Álcool nas mãos é obrigatório para a entrada de alunos. (Foto: Henrique Kawaminami)

Antes mesmo da pandemia, as escolas já orientavam os pais a não levarem seus filhos doentes para as aulas. Agora então, febre, nariz escorrendo, tosse, moleza, dor de garganta ou qualquer outro sintoma será motivo de afastamento imediato.

Espaço de isolamento - "Fizemos um espaço, uma sala de isolamento para crianças que apresentarem sintoma durante o período das aulas. Se o aluno chegou bem e de repente passou a apresentar alguma coisa, ele será levado para uma sala de isolamento", descreve o superintendente.

No local, a Semed garante que o aluno vai ter a companhia de um profissional até que os pais cheguem para buscá-lo.

Como na entrada já se faz a aferição de temperatura, febre apresentada ali já é motivo para o aluno voltar para casa, fazer repouso e procurar atendimento médico.

Medicação - A Semed já direcionava as escolas a darem medicação para os alunos somente com a prescrição do pediatra. "Às vezes é um medicamento controlado ou um antibiótico de uma infecção que ainda não terminou o tratamento, então o aluno tem que apresentar a receita médica, aí a escola ministra, porque não temos autorização para ministrar nada para a criança", frisa o superintendente.

Tapete sanitizante também é item de biossegurança logo na entrada. (Foto: Paulo Francis)
Tapete sanitizante também é item de biossegurança logo na entrada. (Foto: Paulo Francis)

Hoje as aulas na rede pública municipal retornam às aulas de forma gradativa, depois de um ano e quatro meses fora das salas de aula. O retorno mexe com toda a cidade, desde transporte coletivo a entrada de alunos e trânsito, já que estamos falando de um público de mais de 109 mil alunos.

Na Semed há nove anos, o superintendente tem 52 de vida e décadas como profissional da educação, assim como todo o mundo, ele nunca imaginava passar por uma experiência como esta.

"Única e que nos ensinou muito e nos fez estudar muito. Como superintendente, eu tenho que acompanhar o que está acontecendo para buscar experiências positivas e verificar o que podemos fazer e o caminho para conduzir", finaliza.

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