Viúva de Paulo Magalhães, defensora pública aposentada morre aos 64 anos
Claudia Maria de Brito Rodrigues faleceu em decorrência de um enfisema pulmonar; ela tinha câncer de pulmão e estava internada
Viúva do delegado Paulo Magalhães e irmã do desembargador do TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul), Marcos José de Brito Rodrigues, a defensora pública aposentada Claudia Maria de Brito Rodrigues morreu na noite desta quarta-feira (30) em decorrência de enfisema pulmonar. Ela tratava um câncer de pulmão e estava internada no Hospital da Unimed.
Natural do Rio de Janeiro, a defensora também dirigiu a Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário) por um ano e meio, de 1999 a 2000.
O defensor público-geral de Mato Grosso do Sul, Fábio Rogério Rombi da Silva, diz ter recebido a notícia com pesar. “Se hoje temos uma das mais destacadas Defensorias Públicas do país, é por pessoas como ela”, recordou.
O irmão magistrado deixou homenagem em rede social: “Na sua última morada, te deixo junto com nossos pais, já não te vejo, já não te ouço. Siga o seu caminhar rumo ao infinito, seja luz, seja estrela, seja resplendor, se transforme em amor”.
O presidente da OAB-MS (Ordem dos Advogados do Brasil), Mansour Elias Karmouche, também lamentou. “Cláudia era uma defensora pública muito atuante, realizou diversos trabalhos pelo aprimoramento das instituições e deixará uma marca indelével na história da comunidade jurídica sul-mato-grossense”.
O velório será das 7h às 11h desta quinta-feira (31), no cemitério Memorial Park, que fica situado na Rua Francisco dos Anjos, 442, no bairro Universitário, em Campo Grande.
Delegado – Paulo Magalhães foi assassinado em junho de 2013, aos 57 anos. Ele foi executado por pistoleiros quando esperava a filha de 11 anos, em frente à escola infantil no bairro Jardim dos Estados. O crime ocorreu na rua Alagoas, entre as ruas Piratininga e da Paz.
José Moreira Freire foi condenado por efetuar os disparos que mataram o delegado aposentado a 18 anos de reclusão no ano passado, mas o caso voltou à tona, quando o pistoleiro apareceu citado na Operação Omertà, que investiga outras execuções em Campo Grande.