ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no X Campo Grande News no Instagram
DEZEMBRO, SEGUNDA  23    CAMPO GRANDE 25º

Cidades

Golpista de Amambai volta a ser presa, desta vez no RJ

Redação | 03/04/2009 21:44

Golpista que chegou a ser capa de vários jornais e sites nacionais, pela curiosa estratégia de se apresentar como socialite, voltou a ser presa.

A sul-mato-grossense Kelly Samara Carvalho dos Santos, 20 anos, descoberta em 2008 por aplicar golpes na região dos Jardins, na zona oeste de São Paulo, atacou novamente, agora dizendo que era filha do presidente do Paraguai, Fernando Lugo.

Nesta sexta-feira, porém, a moça natural de Amambai, foi presa por policiais da 10ª DP (Delegacia de Polícia) na Gávea, Zona Sul do Rio de Janeiro, no momento em que saía de uma boate.

Segundo informações do portal G1, há duas semanas ela teria aplicado golpes em um homem com quem havia saído e que a levara até sua casa. Um dos investigadores do caso disse que ela furtou cheques e cartões de crédito dele, supostamente para comprar jóias, sapatos e roupas de grife, com o intuito de se produzir para praticar outros golpes.

Kelly foi presa quando saía sozinha da boate, na madrugada de hoje. Os policiais receberam a denúncia de que ela iria ao local e conseguiram detê-la na porta da casa.

Um dos policiais responsáveis pela prisão da jovem disse que como um dos cartões não passou, ela disse na recepção que iria ao carro e mandaria o motorista pagar.

Provavelmente, segundo o policial, estava preparando mais um golpe. A polícia localizou Kelly também com a ajuda de um taxista, já que ela usou um cheque de sua vítima para pagar uma corrida de R$ 56. Na delegacia, Kelly negou todas as acusações.

Segundo a Folha On Line, a suspeita está com os cabelos pretos, na altura dos ombros, em corte estilo chanel. Ela foi presa bem vestida e estava com óculos escuros com o símbolo da marca internacional Dolce&Gabbana.

Ao conhecer suas vítimas, Kelly Samara sempre se apresentava como sendo filha de fazendeiro. Segundo a polícia, ela usava pelo menos mais quatro nomes: Kelly Lambertini, Kelly Tranchesi, Alessandra Tranchesi e Daniela Delgado Garcete. Entre suas mentiras mais comuns ela confirma que é irmã de um conhecido traficante de cigarros.

Em 2008, em São Paulo, Kelly foi acusada de praticar golpes na região dos Jardins e por isso chegou até mesmo a ficar presa na Penitenciária Feminina de Santana, na Zona Norte. Ela foi indiciada pelos crimes de estelionato, falsidade ideológica e por três furtos.

Após ser presa hoje, no entanto, a golpista, considerada uma das mais jovens do País, foi transferida para a carceragem feminina de Mesquita, na Baixada Fluminense.

Atenção

Nos siga no Google Notícias