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Interior

Advogado e bandidos do PCC presos na fronteira são expulsos do Paraguai

Pedro Martins Aquino e os soldados da facção Luiz Guilherme Toppam e Djonathan Pimentel foram entregues à PF

Helio de Freitas, de Dourados | 11/02/2021 13:54
Carregando pacote, advogado douradense puxa fila de brasileiros expulsos do Paraguai (Foto: Divulgação/Senad)
Carregando pacote, advogado douradense puxa fila de brasileiros expulsos do Paraguai (Foto: Divulgação/Senad)

Foram expulsos do Paraguai no início da tarde desta quinta-feira (11) os três sul-mato-grossenses presos hoje (11) pela Senad (Secretaria Nacional Antidrogas) na Operação Fronteira Segura em Pedro Juan Caballero, cidade vizinha de Ponta Porã, a 323 km de Campo Grande.

O advogado douradense Pedro Martins Aquino, Luiz Guilherme Dutra Toppam, 25, o “Coxinha”, e Djonathan Augustinho Fuliotto Rodrigues Pimentel, 34, os dois de Nova Andradina, foram entregues à Polícia Federal brasileira no Escritório de Migrações de Pedro Juan Caballero.

Algemados e sob escolta armada, os três foram levados no banco de trás de uma caminhonete da sede regional da Senad até o Escritório de Migrações, na linha internacional, onde policiais brasileiros já os esperavam. A PF do Brasil ainda não se manifestou qual será o destino deles.

Veja o vídeo:

Os três foram presos em imóveis mantidos pela facção brasileira PCC (Primeiro Comando da Capital) na cidade paraguaia. Luiz Guilherme tinha sido alvo da Operação Exílio, deflagrada pela Polícia Federal em junho de 2020. Pedro Martins Aquino foi seu advogado. Luiz Guilherme seria colaborador da facção na linha internacional.

Já Djonathan Pimentel é apontado como secretário de Giovanni Barbosa da Silva, o “Bonitão”, do PCC na fronteira até janeiro deste ano, quando foi preso em Pedro Juan Caballero e atualmente está no Presídio Federal de Catanduvas (PR).

No momento em que foi preso hoje, ele se apresentou como Rafael Sancanari, mas com apoio de policiais federais brasileiros, os agentes da Senad descobriram sua verdadeira identidade.

Em dezembro de 2018, Djonathan Pimentel foi preso por envolvimento com carregamento de 10,7 toneladas de maconha, no município de Nova Andradina. Ele fazia o serviço de batedor de estradas para a carga.

A Senad ainda não divulgou o balanço da operação de hoje. Em um dos seis endereços vasculhados foi encontrado sofisticado laboratório para produção de maconha com alta concentração de THC, principal substância psicoativa encontrada na planta.

Com sistema de refrigeração e iluminação especial, a estufa estava lotada com pés de maconha em desenvolvimento. Em outro cômodo foram encontradas dezenas de mudas de maconha.

Luiz Guilherme Toppam e Djonathan Pimentel em viatura no momento em que eram expulsos do Paraguai (Foto: Divulgação/Senad)
Luiz Guilherme Toppam e Djonathan Pimentel em viatura no momento em que eram expulsos do Paraguai (Foto: Divulgação/Senad)


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