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Interior

Após usar diárias ilegais, ex-vereadores terão de devolver R$ 234,4 mil

As irregularidades envolvendo os nove parlamentares foram apuradas em auditoria realizada na Câmara Municipal em 2017

Tainá Jara | 19/10/2019 09:29
Auditoria feita pelo TCE na Câmara Municipal de Água Clara é referente ao exercício de 2016 (Foto: Divulgação/MPE)
Auditoria feita pelo TCE na Câmara Municipal de Água Clara é referente ao exercício de 2016 (Foto: Divulgação/MPE)

Nove ex-vereadores da Câmara de Água Clara, município distante 204 quilômetros de Campo Grande, terão de devolver R$ 234.432 aos cofres públicos pelo recebimento de diárias ilegais. A decisão foi publicada na edição de ontem do diário oficial do TCE-MS (Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso do Sul).

As irregularidades foram constatadas por auditoria realizada na Casa de Lei em 2017. Os gastos são referentes ao exercício de 2016 e foram efetuados pelos nove vereadores em exercício neste período. Os nove que cumpriram mandato na Câmara Municipal.

A decisão foi unânime e plenário seguiu o voto do relator do caso, conselheiro Gerson Domingos.
Conforme a publicação, Valdeir Pedro de Carvalho, então presidente da instituição, terá de devolver, R$ 19.440. Ele teve os bens bloqueados no início de 2018 por irregularidades envolvendo a locação de veículos pertencentes à Câmara.

Alfredo Alexandrino dos Santos Junior terá de devolver R$ 31.824; Eulojari Ferreira de Souza, R$ 27.360; Jorge Rossignolo, R$ 29.664; Jurema Nogueira de Matos, R$ 35.280; Marcelo Batista de Araújo, R$ 9.504; Marcio Alexandre Rezende, R$ 13.680; Rosa Maria dos Santos, 35.568; e Waldenir Ferreira Lino, R$ 32.112.

Os valores devem ser devolvidos devidamente corrigidos aos cofres do erário municipal; pela concessão de prazo de 60 dias, sob pena de cobrança judicial. A reportagem do Campo Grande News não conseguiu contato com a Câmara Municipal de Água Clara.

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