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Cinco municípios comemoram 43 anos de emancipação política nesta sexta

São Gabriel do Oeste, Costa Rica, Taquarussu, Selvíria e Douradina estão em festa

Clara Farias | 12/05/2023 06:36
Vista aérea do município de São Gabriel do Oeste. (Foto: Divulgação)
Vista aérea do município de São Gabriel do Oeste. (Foto: Divulgação)

Cinco municípios de Mato Grosso do Sul comemoram os 43 anos de emancipação político-administrativa nesta sexta-feira (12). Na região centro-norte e norte do Estado, São Gabriel do Oeste e Costa Rica fazem aniversário. Na região leste, quem comemora é Taquarussu e Selvíria. No sul do estado, Douradina é a cidade que está em festa hoje.

São Gabriel do Oeste, também conhecida como "Capital da Suinocultura", localizada a 137 km da Capital, está na região centro-norte do Estado. A cidade é polo do agronegócio e é considerada uma das maiores produtoras de soja, milho e sorgo, tendo sua população estimada em 27.660 mil habitantes, de acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

A primeira ocupação das terras de São Gabriel do Oeste foi feita por criadores de gado oriundos de Minas Gerais. A Fazenda Brioso, de Bernardino Ferreira da Cunha, com 70 mil hectares, abrangia toda área que veio a se tornar o município.

A cidade que possui sua história intimamente ligada à produção de carne, abate cerca de 3,3 mil suínos por dia. A produção dos derivados é de cerca de 130 toneladas de presunto, 70 toneladas de linguiça frescal, 73 toneladas de hambúrguer, 30 toneladas de calabresa e bacon por dia.

A programação do aniversário da cidade está prevista para ocorrer até o final de maio. Hoje (12), ocorrerá a 4° Edição da ExpoMulher, durante a tarde, e Show Gospel às 20h, na Praça da Igreja Matriz. Para amanhã (13), o previsto é a 2° Edição da Festa das Cores. No próximo sábado (20), ocorre a Copa Extremo Norte de Jiu-Jitsu durante a manhã, e a 2° Festa na Rua, durante a noite.

Na programação, para as últimas semanas de maio, estão previstos Encontros de Educadores, nos dias 25 e 26, sorteio do IPTU premiado, Festival Gastronômico, durante a tarde do dia 27. Para encerrar a programação da festança, terá o concurso Miss e Mister de São Gabriel do Oeste às 19h.

Queda d'água de 64 metros de altura no Parque Natural Municipal do Sucuriú (Foto: Divulgação)
Queda d'água de 64 metros de altura no Parque Natural Municipal do Sucuriú (Foto: Divulgação)

Costa Rica é conhecida como Capital Estadual do Algodão. A história do município possui seus registros datados em 1838 com a passagem do major Martim Gabriel de Melo Taques e sua esposa, segundo a Câmara Municipal da cidade. De acordo com o IBGE, a população estimada da cidade é de 21.456 mil habitantes.

Ainda de acordo com o site, em 1926, a cidade é povoada quando José Ferreira da Costa, funda a fazenda Imbirussú. Quase 30 anos depois, com a construção da ponte sobre o Rio Sucuriú, ligando as fazendas Imbirussú e São Luiz, ergueu-se um abrigo para os trabalhadores. Em 1961, José Ferreira decide implantar um povoado à margem direita do Rio Sucuriú. O nome do município foi decidido por Costa Rica, "Costa" por homenagear José Ferreira da Costa, e "Rica" homenageando a terra fértil.

A cidade possui inúmeras belezas naturais, com os Cânios do Parque Estadual Nascentes do Rio Taquari, considerado um importante corredor ecológico entre o Pantanal e o Cerrado, com mais de 30 mil hectares. O mirante Cânion do Engano, fica localizado a 50 km da cidade. A cidade ainda conta com o Parque Natural Municipal do Sucuriú, localizado no perímetro urbano da cidade, a seis quilômetros do centro, e possui uma queda d'água de 64 metros de altura. O Rio Sucuriú transborda sua beleza com a Cachoeira Rapadura, a 34 km da área central.

A comemoração do aniversário da cidade ocorre com a 2° Edição da Expo Rica, considerada uma das maiores feiras agropecuárias da região. Nesta sexta-feira, a Expo Rica, terá o show do Murilo Huff. No sábado (13), o show será da dupla Humberto e Ronaldo, e para finalizar as comemorações, quem se apresentará no domingo (14) será o sul-mato-grossense Almir Sater.

Parque Estadual das Várzeas do Rio Ivinhema, que faz parte da Unidade de Conservação de Taquarussu. (Foto: Divulgação)
Parque Estadual das Várzeas do Rio Ivinhema, que faz parte da Unidade de Conservação de Taquarussu. (Foto: Divulgação)

Taquarassu está localizada na região leste do Estado, a 330 quilômetros da Capital. Em 2021, a população estimada da cidade era de 3.588 mil habitantes, de acordo com o IBGE. A cidade possui três unidades de conservação, são eles: Parque Estadual das Várzeas do Rio Ivinhema, APA (Área de Proteção Ambiental) das Ilhas e Várzeas do Rio Paraná e Estação Ecológica Veredas de Taquarussu.

Segundo o site do município, a história de Taquarussu teve início na década de 1950, com pequenas demarcações de terras na região quando nordestinos, paulistas e paranaenses foram atraídos pelas terras férteis. O povoado foi elevado a distrito em 1976, e quatro anos depois, com a Lei n° 76, foi elevado a categoria de município.

As unidades de conservação ambiental pertencentes ao território de Taquarussu são de suma importância para o equilíbrio ambiental da região. O Parque Estadual das Várzeas do Rio Ivinhema foi criado em 1998 e possui mais de 73 mil hectares localizados na Bacia do Rio Paraná, e foi a primeira Unidade de Conservação do Estado. Cerca de 14 mil hectares abrangem o município de Taquarussu.

A APA das Ilhas e Várzeas do Rio Paraná foi criada por Decreto Federal em 1997, o município é o único que está totalmente inserido na APA, com mais de 105 mil hectares. Com pouco mais de 3 mil hectares, a Estação Ecológica Municipal Veredas de Taquarussu foi criada em 2017, com ecossistemas de Cerrado, Mata Atlântica e Pantanal. O Parque é considerado Área de Preservação Permanente, pelo Novo Código Florestal.

Desde 1989, a programação do aniversário da cidade é composta pela tradicional Festa do Peão, que inicia sempre na quinta-feira que antecede o aniversário da cidade. A Festa foi criada com o intuito de homenagear o homem do campo e divulgar a força do agronegócio local.

Placa do Município de Selvíria. (Foto: Reprodução / Redes Sociais)
Placa do Município de Selvíria. (Foto: Reprodução / Redes Sociais)

Selvíria está localizada a 400 quilômetros da Capital e as margens do Rio Paraná. De acordo com o IBGE, em 2021, a população da cidade estava estimada em 6.555 mil habitantes. O município tem sua história atrelada à construção da Usina Hidrelétrica de Ilha Solteira, em 1963.

Segundo o site do município, o povoamento do lado sul-mato-grossense do Rio Paraná foi feito com o objetivo de minimizar os problemas de habitação e segurança que surgiram durante a construção da barragem de "Ilha Solteira". Em dezembro de 1965, 600 lotes teriam sido vendidos no loteamento de Selvíria.

As obras da usina terminaram em 1974, e os peões migraram para outras obras de hidrelétricas. Com isso, os recursos que eram empenhados para a região também se esvaíram. A vila de Selvíria foi elevada a distrito de Três Lagoas em 1976, e quatro anos depois, foi elevada a município, pela Lei ° 79, de 12 de maio de 1980.

Praça Ana Rosa da Silva, localizada ao lado da Prefeitura Municipal de Douradina. (Foto: Reprodução / Redes Sociais)
Praça Ana Rosa da Silva, localizada ao lado da Prefeitura Municipal de Douradina. (Foto: Reprodução / Redes Sociais)

Douradina fica a 185 quilômetros de Campo Grande e pertence à microrregião de Dourados, no sul do Estado. A cidade teve sua fundação registrada em 20 de dezembro de 1956, após o loteamento da região por membros do Núcleo Colonial de Dourados que tinham o objetivo de implantar um novo povoado.

Sete anos depois de sua fundação, no mesmo dia, em 1963, o povoado foi elevado à distrito, pela Lei n° 2.093. Em 12 de maio de 1980, o distrito é elevado à categoria de município. Devido ao potencial fértil de suas terras, Douradina se destaca como segundo polo econômico em agropecuária em Mato Grosso do Sul. Os principais córregos que cercam o município são: Laranja Lima, Panambizinho e LaranjaDoce.

A cidade possui dois distritos, cinco Comunidades Rurais, e uma Reserva Indígena, conhecida como Lagoa Rica/Panambi. A região é habitada pelos povos da etnia guarani-kaiowá e possui sua população estimada em mais de mil indígenas, segundo a Organização Terras Indígenas no Brasil. Na área urbana do município, a população é estimada em 6.025 mil habitantes, de acordo com o IBGE.

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