Dona de boate é presa e PF investiga tráfico internacional de mulheres
Casa de prostituição funcionava na periferia de Dourados e quatro garotas paraguaias trabalhavam no local
A proprietária de uma boate localizada na periferia de Dourados, a 233 km de Campo Grande, foi presa na noite de sábado acusada de exploração de prostituição. Neide Benites de Medeiros, 41 anos, é suspeita também de tráfico internacional de mulheres, já que quatro garotas de programa que trabalhavam no estabelecimento são de nacionalidade paraguaia e estavam ilegalmente no país.
O caso está sendo investigado pela Polícia Federal devido aos indícios de tráfico internacional de pessoas. A gerente da boate, uma mulher de 27 anos, também foi detida, mas acabou liberada após prestar depoimento.
Neide Medeiros foi presa pela Polícia Militar depois que uma garota de programa de 22 anos de idade, de nacionalidade paraguaia, fugiu da boate e procurou a Polícia Civil para denunciar que era mantida em cárcere privado. Ela contou que recebia R$ 150 a cada programa sexual, mas não podia deixar o estabelecimento, assim como as outras mulheres que trabalhavam no local.
Quatro garotas de programa foram encontradas na boate, que funcionava na Rua Equador, no Parques das Nações I, região leste da cidade. Três são paraguaias. Todas foram levadas para a delegacia da PF, onde Neide foi autuada em flagrante. Agora a Polícia Federal vai investigar a suspeita de que a comerciante trazia mulheres paraguaias para prostituição em Dourados.