Educadores rejeitam proposta e mantêm greve por melhores salários em Dourados
Sem chegar a um consenso sobre um reajuste salarial junto à prefeitura de Dourados, os profissionais da da rede municipal de ensino do município optaram por manter a greve iniciada nesta manhã (14).
Durante reunião com os representantes das categorias nesta tarde (14) o prefeito da cidade, Alan Guedes (PP) propôs linear de 8% aos servidores municipais em abril, chegando a 10,39 até dezembro.
Quanto aos funcionários do magistério, o reajuste salarial seria de 18,86% parcelado em três vezes: 8% a partir de abril de 2022, depois mais 7,5% em agosto e 2,39% em dezembro. Entretanto, os educadores rejeitaram a proposta.
A rejeição da proposta e manutenção da greve é apenas dos professores e administrativos da educação. Os grevistas devem apresentar uma contraposta amanhã (15). Entre os pedidos está a antecipação para esta terça-feira (15) da reunião de negociação prevista para quinta-feira (17).
Greve - Os professores da Rede Municipal de Ensino de Dourados (a 233 km de Campo Grande) iniciaram greve nesta segunda-feira (14). Eles reivindicam da prefeitura reajuste de 33,24% do piso nacional. Servidores administrativos de escolas e centros de educação infantil também aderiram à greve para reivindicar 10,6% de reposição da inflação do ano passado.
A Secretaria de Educação ainda não tem levantamentos sobre a adesão à greve, mas a reportagem apurou nesta manhã que a maioria das escolas e centros de educação infantil está aberta e recebeu alunos.
No sábado (12), o desembargador Sérgio Fernando Martins, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul, acatou recurso do município declarando a greve ilegal e estipulou multa de R$ 50 mil para cada dia de descumprimento da decisão. No entanto, a categoria iniciou a paralisação.