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Interior

Falso policial é condenado a pagar R$ 40 mil à vítima de estupro

Em 2019, Rodrigo foi preso por aplicar uma série de golpes se passando como policial da delegacia da cidade

Geisy Garnes | 09/08/2021 11:56
Acusado foi preso em 2019 por aplicar golpes. (Foto: Rio Brilhante em Tempo Real)
Acusado foi preso em 2019 por aplicar golpes. (Foto: Rio Brilhante em Tempo Real)

Preso desde julho de 2019 por fingir ser policial e aplicar golpe em Rio Brilhante – cidade a 163 quilômetros de Campo Grande – Rodrigo Modesto de Almeida, de 37 anos, foi condenado pelo estupro de uma adolescente de 13 anos. Além de cumprir nove anos de pena, ele pagará R$ 40 mil de indenização à vítima.

O caso aconteceu em setembro de 2020. Consta na denúncia do Ministério Público, que Rodrigo seguiu a vítima até em casa, após flagrar ela e o namorado dentro de carro em um terreno baldio da cidade. Se apresentando como segurança, ele mandou o casal sair do local e depois acompanhou a jovem de longe.

Depois que o namorado deixou a vítima sozinha, o suspeito a chamou no portão. A menina atendeu e começou a ser ameaçada. Rodrigo revelou que havia fotografado a jovem nua no carro e que divulgaria as imagens nas redes socais, caso não entrasse no carro com ele. Ele chegou a afirmar que chamaria os pais dela para mostrar as fotos, caso não obedecesse.

Sem ter saída, a adolescente entrou no veículo. Dentro do carro, a adolescente foi estuprada por Rodrigo. Na quarta-feira (5), o homem foi julgado pelo crime e condenado a nove anos e quatro meses de reclusão, em regime fechado, sem direito de recorrer em liberdade.

Além da pena, foi determinado o pagamento de indenização para a vítima de R$ 40 mil. Não é primeira vez que Rodrigo responde a Justiça por crime de estupro, o primeiro foi registrado Rondônia. Além disso, quando foi preso em 2019, foi flagrado com fotos e vídeos de uma adolescente, de apenas 13 anos, nua.

Golpes – Em 2019, Rodrigo foi preso por aplicar uma série de golpes se passando como policial. A partir de um perfil falso no Facebook, ele se identificava como uma mulher e adicionava outros homens a quem pedia que enviassem fotos íntimas pela rede social.

Na sequência, ele entrava em contato com os rapazes, se passando por policial e dizendo que havia uma denúncia na delegacia sobre assédio sexual contra eles, devido as fotos enviadas. Para que a suposta denúncia não fosse registrada, o homem exigia dinheiro.

Com os golpes, Rodrigo conseguiu cerca R$ 10 mil das vítimas. A princípio, não foi confirmado que o acusado tem mesmo envolvimento com o tráfico de drogas. Contudo, o mandado de prisão por estupro foi cumprido e ele também deve responder por estelionato e por armazenar material infantil pornográfico.

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