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Interior

Imobiliária causa assoreamento de córrego e é multada em R$ 15 mil

Erosões "sucessivas" causaram assoreamento do córrego Franco; Empresa registrada em Naviraí é proprietária de um loteamento na BR-376 que encheu a água de sedimentos

Izabela Sanchez | 28/10/2017 08:56
Empresa assoreou o córrego Franco (Divulgação/PMA)
Empresa assoreou o córrego Franco (Divulgação/PMA)

Uma imobiliária registrada em Naviraí foi multada em R$ 15 mil pela PMA (Polícia Militar Ambiental) por assorear um córrego urbano, o córrego Franco, em Ivinhema, a 282 km da Capital. O assoreamento ocorreu após sucessivas erosões, conforme explica a assessoria de imprensa da PMA.

A empresa é responsável por um loteamento às margens da BR-376. A falta de cuidados e conservação do solo, explica a PMA, causaram os processos erosivos. Isso porque o local foi alvo de chuvas e todo o sedimento do terreno encheu o córrego Franco. Vários pontos do curso, d'água, explica, foram assoreados.

Vegetação protegida - O sedimento, segundo os policiais, também cobriu parte da vegetação protegida e preservada, a mata ciliar do córrego. A Imobiliária, que não teve o nome revelado pela PMA, também "foi notificada" a apresentar projeto de recuperação de área degradada e alterada junto ao órgão ambiental.

"As atividades foram interditadas e a empresa foi autuada administrativamente e multada em R$ 15.000,00, pelos danos ambientais. Os responsáveis também responderão por crime ambiental de destruir área de preservação permanente. Se condenados por este crime poderão pegar pena de um a três anos de detenção", explica.

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