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Interior

Juiz retoma audiência da operação Tromper e convoca suspeitos de corrupção

Gaeco investiga fraude em licitações, associação criminosa e peculato

Por Aline dos Santos | 13/02/2024 08:57
Policial em frente à Prefeitura de Sidrolândia na 2ª fase da operação Tromper. (Foto: Paulo Francis)
Policial em frente à Prefeitura de Sidrolândia na 2ª fase da operação Tromper. (Foto: Paulo Francis)

O juiz Fernando Moreira Freitas da Silva, da Vara Criminal de Sidrolândia, marcou para sexta-feira (dia 16), a partir das 13 horas, a retomada da fase de audiências da Operação Tromper, que investiga corrupção na prefeitura. O magistrado ainda comunicou a Polícia Civil para a condução coercitiva de duas testemunhas.

Na audiência, serão ouvidas 11 testemunhas dos acusados. No dia 23, a partir das 13 horas, a Justiça ouve mais oito testemunhas.

No ano passado, o Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado) deflagrou duas fases da operação Tromper (palavra francesa que significa enganar) em Sidrolândia, que fica a 71 km de Campo Grande e tem 47.118 habitantes.

Em 18 de maio, na primeira etapa, foram recolhidas provas para investigar a existência de esquema de corrupção na prefeitura, que funcionaria desde 2017, destinado à obtenção de vantagens ilícitas por meio da prática de crimes de peculato, falsidade ideológica, fraude às licitações, associação criminosa e sonegação fiscal.

Os investigadores informaram que grupo criminoso abria empresas ou se aproveitava da existência de cadastramentos para incrementar o objeto social sem que o estabelecimento comercial apresentasse experiência, estrutura ou capacidade técnica para execução do serviço contratado ou fornecimento do material adquirido pelo município.

A segunda fase da Tromper foi realizada em 21 de julho, com as prisões de servidor e empresários. Na sequência, a prefeitura publicou decreto rescindido contrato com as empresas investigadas.

Em agosto, o MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) denunciou 10 pessoas suspeitas de crimes de corrupção e fraude em licitações A promotoria aponta que as fraudes ocorriam há quatro anos e pede indenizações que somam R$ 349 mil.

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