Operação apreendeu de documentos a cheques e até relatório da Polícia Federal
Operação Câmara Secreta apreendeu de CDs, a documentos de funcionários da Câmara Municipal, cheques e até uma cópia de relatório da Polícia Federal.
Os detalhes sobre o teor da documentação não foram divulgados,o que deve ocorrer só na próxima semana, em coletiva do Ministério Público Estadual, em Dourados.
No total, foram apreendidos 6 CPUs, 34 lâminas de cheque, 13 CDs e DVDs, centenas de documentos relativos a funcionários da Câmara Municipal de Dourados, como holerites e folhas de pagamento, 3 agendas, 35 extratos e comprovantes bancários, 4 escrituras de imóveis, 6 celulares e chips, 1 cartão bancário, o relatório da Polícia Federal, 1 contrato de empréstimo, vários livros e documentos contábeis.
Ontem foram cumpridos quatro mandados de prisão e 10 de busca e apreensão, em Dourados, Campo Grande e Vicentina. As acusações são contra os ex-vereadores Sidlei Alves e Humberto Teixeira Júnior, mas envolvem os assessores Amilton Salina e Rodrigo Terra, todos foram presos.
Eles são falsificação de documento público, peculato e formação de quadrilha. Os ex-vereadores seriam chefes de quadrilha que usava servidores "laranjas" para desviar recursos do Legislativo e obter empréstimos consignados. Essa doi a terceira prisão dos dois, desde 2009, quando foram pegos pela primeira vez durante a Operação OWari, sobre fraudes em licitações.
Os mandados de busca e apreensão começaram a ser cumpridos, na Câmara Municipal, onde computadores foram recolhidos, na casa de Amilton Salina, de Rodrigo Terra, de Humberto Teixeira Júnior e do ex-presidente da Câmara, Sidlei Alves da Silva).
Depois, os policiais foram até sítio na Linha Ermosa, em Vicentina, propriedade de Humberto Teixeira, onde encontraram 5 armas e 170 munições.
Também houve apreensão nas empresas Contact Contabilidade, AG Contábil, ambas em Dourados, além de Staf Sistemas e Denis da Maia, em Campo Grande.