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Interior

Sejusp emite alerta após PCC ameaçar vingança

Movimentação da facção criminosa teria como finalidade revidar operação policial que terminou na morte de oito criminosos

Clayton Neves | 13/01/2021 10:02
Carro de policial morto na Fronteira (Foto: Jornal Hoy)
Carro de policial morto na Fronteira (Foto: Jornal Hoy)

Após terem notícia de “salve do PCC” na região de fronteira entre Ponta Porã e Pedro Juan Caballero, no Paraguai, forças de segurança pública de Mato Grosso do Sul emitiram alerta geral e intensificaram policiamento na área. A movimentação da facção criminosa teria como finalidade revidar operação policial que terminou na morte de oito criminosos na segunda-feira (11) .

“Chegou até nós a informação do salve do PCC e e de pronto foi feito alerta geral da polícia no sentido de redobrar questões individuais de segurança e principalmente deslocamento do serviço para casa e de casa para os erviço”, explicou o delegado-geral de Polícia Civil, Marcelo Vargas.

Segundo o chefe da Polícia Civil do Estado, autoridades de segurança se prepararam para possível ataque do PCC em Ponta Porã, no entanto, a represália aconteceu na manhã de hoje (13) com a execução de um policial do lado paraguaio da faixa. “Parece que essa morte tem relação com esse salve”, afirma Vargas.

Agentes do Garras e de policiais da Delegacia de Homicídios permanecem na cidade sem prazo de retorno a Campo Grande. Policiais militares e até o helicóptero da polícia também estão na região. “Todas as forças de segurança estão empenhadas”, finaliza o delegado-geral.

"Bonitão do PCC" foi preso no Paraguai e trazido para o Brasil.
"Bonitão do PCC" foi preso no Paraguai e trazido para o Brasil.

Mortes - O clima de apreensão se instalou na fronteira após tentativa fracassada de resgatar o atual chefe do PCC na fronteira, Giovanni Barbosa da Silva, 29, o “Bonitão”, na madrugada de domingo (10).

Depois disso, ação da polícia terminou na morte de Blas Daniel Moraes Gonzales de 18 anos, Daniel Irala de Santa Ana, os irmãos Edson Prieto Davalos, 27 anos e Oscar Prieto Davalos, 23 anos, além de Fredi Portillo Rodriguez, 30 e Oscar Ruben Cardozo Delvalle, 32 anos.

Eles estavam em uma casa no bairro Julia Cardinal, em Ponta Porã. O “QG” ficava em ponto estratégico, na saída para Dourados, a poucos metros do território paraguaio e perto de uma mata. Eles trocaram tiros com a polícia durante tentativa de abordagem e acabaram mortos.

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