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Cidades

PMs param em protesto nesta 6ª feira e secretário pede “bom senso”

O último aquartelamento foi em 2013, com paralisação de três dias

Aline dos Santos | 01/09/2017 07:56

Com a última paralisação realizada em 2013, policiais militares e bombeiros de Mato Grosso do Sul protestam hoje (dia primeiro) por reajuste salarial e a expectativa da ACS (Associação de Cabos e Soldados da Polícia Miliar e do Corpo de Bombeiros) é de que 70% não trabalhe nesta sexta-feira.

Proibidos de fazer greve, a estratégia é se apresentar ao trabalho, mas não sair para a rua, participando de atividades do protesto, como doação de sangue no período da manhã. A associação tem 3.400 filiados em Mato Grosso do Sul.

De acordo com o presidente da ACS, Edmar Soares da Silva, a adesão à paralisação de 24 horas só poderá ser verificada a partir das 8h, quando termina a troca de turno.

“O objetivo maior é protestar contra governo. Na verdade, queremos o mesmo tratamento que deu para a Polícia Civil, com reajuste de 7%. A nossa vida vale o mesmo, são os mesmos riscos”, afirma Edmar.

Segundo ele, o reajuste para policiais militares e bombeiros foi de 3,5% a 5,49%. O último aquartelamento foi em 2013, com paralisação de três dias. “E o resultado foi aumento de 30% para todo efetivo da Polícia Militar”, diz.

Conforme o titular da Sejusp (Secretaria de Justiça e Segurança Pública), José Carlos Barbosa, o governo monitora o movimento e mantém diálogo aberto. “Estamos acompanhando e espero que tenham bom senso”, afirma o secretário nesta sexta-feira.

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