ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no X Campo Grande News no Instagram
NOVEMBRO, QUINTA  28    CAMPO GRANDE 31º

Em Pauta

A ciência questiona o sexo tradicional

Mário Sérgio Lorenzetto | 24/03/2017 08:14
A ciência questiona o sexo tradicional

Uma extensa pesquisa realizada por três universidades norte-americanas vem suscitando um debate inesperado: o sexo tradicional é melhor? Os cientistas respondem que, para as mulheres, o sexo oral conduz mais ao orgasmo que a penetração.

As universidades de Indiana, Claremont e a de Chapman - todas dos EUA - realizaram uma imensa pesquisa com 52 mil norte-americanos. Constataram que a amostra era formada por 26 mil homens heterossexuais, 24 mil mulheres heterossexuais, 452 homens homossexuais, 340 mulheres homossexuais, 550 homens bissexuais e 1.100 mulheres bissexuais. São porcentagens reveladoras das opções sexuais, pelo menos nos EUA.

Resolvida a orientação sexual, o próximo passo foi descortinar se a opção sexual influencia na frequência de orgasmos. A resposta foi surpreendente pelo lado feminino. Chegavam ao clímax 95% dos homens heterossexuais, 89% dos homossexuais e 88% dos bissexuais.

A grande diferença, inesperada, se deu com as respostas das mulheres. Afirmaram que chegavam ao orgasmo 86% das mulheres homossexuais, 66% das mulheres bissexuais e 65% das mulheres heterossexuais.

A ciência questiona o sexo tradicional

As lésbicas gozam mais que as heterossexuais.

Até a realização dessa pesquisa, todos acreditavam que a relação sexual entre duas mulheres é um ato incompleto, uma vez que não ocorre, naturalmente, a penetração (ainda que possam, artificialmente - com artefatos -, resolver a situação).

Se essa pesquisa for válida para os demais países, vem a indagação: porque as lésbicas gozam mais? A conclusão chegada pelos estudiosos do assunto é, precisamente, por causa da ausência da penetração. Algo muito estranho, pois se não chega a "demonizar" a penetração, a coloca em um patamar inferior.

A ciência questiona o sexo tradicional

Sexo oral é melhor condutor de orgasmos.

A pesquisa norte-americana responde a outro universal questionamento: o sexo oral é, potencialmente, melhor condutor de orgasmos? Eles afirmam que sim: "há um padrão claro entre mais sexo oral e mais orgasmos nas mulheres heterossexuais, nas lésbicas, nas mulheres bissexuais, como também para gays e homens bissexuais".

Em um encontro entre duas mulheres, o prazer estará mais centrado no clitóris, que é o único órgão feminino destinado exclusivamente ao prazer. Enquanto que uma relação entre um homem e uma mulher será mais centrado na vagina, que possui muito menos possibilidades uma vez que têm menos terminações nervosas.

Em português claro: não devemos nos centrar apenas na penetração. Beijos profundos, estimulação manual e, sobretudo, atender os pedidos do que desejam na cama, são o melhor caminho para uma relação plena.

Existem outros estudos - tão polêmicos quanto o dos norte-americanos - que dizem que os homens adotam o sexo oral em suas parceiras como forma de saciá-las e, assim, reduzir ao mínimo a infidelidade.

A ciência questiona o sexo tradicional

Os impostos mais estranhos do mundo.

A ciência questiona o sexo tradicional

Tatuado paga imposto.

No Estado de Arkansas (EUA) a explosão das tatuagens foi tão vertiginosa que o fisco resolveu faturar em cima da moda. Criou uma taxa de 6% a ser paga por todos os tatuados que residam em seu território.

Nos siga no Google Notícias