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Em Pauta

As variantes da Covid preocupam. Brasil, celeiro de mutações

Mário Sérgio Lorenzetto | 12/04/2021 06:32
As variantes da Covid preocupam. Brasil, celeiro de mutações

A transmissão desenfreada do coronavírus no Brasil tem sido responsável pelo aparecimento de novas cepas com potencial de serem mais contagiosas, consequentemente, de matarem mais que a primeira cepa. Por isso, pesquisadores da Europa e dos EUA têm se referido ao Brasil como um "celeiro de novas variantes".


As variantes da Covid preocupam. Brasil, celeiro de mutações

O que são as variantes?

As mutações são falhas, erros, que ocorrem durante o processo de replicação do vírus. Desde o começo da pandemia, eram esperadas. Todavia, quanto mais o vírus circula de forma descontrolada, maiores as chances de surgirem novas e mais novas variantes. É um rápido processo evolutivo em que são selecionados os vírus que conseguem se adaptar mais e se espalham melhor entre a população.


As variantes da Covid preocupam. Brasil, celeiro de mutações

Variante de Manaus, a primeira brasileira.

Em dezembro, a pandemia acelerou em Manaus, fruto dessa transmissão descontrolada, surgiu a variante chamada de P.1. Sem dúvida, ela tem maior potencial de contágio. Essa mutação já se espalhou pelo país. E já tem predominado em alguns países da América Latina. Segundo a OMS, a P.1 é classificada como uma VOC - "variants of concern", uma variante preocupante, devido sua alta prevalência.


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A variante carioca.

Após a variante P.1, de Manaus, o Brasil se deparou com a variante carioca. Até o momento, essa variante vem sendo classificada como VOI - "variants of interest", variantes de interesse, que têm, possivelmente, menor potencial de contágio.


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A variante mineira.

No começo de abril, pesquisadores da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais - identificaram uma nova variante em Belo Horizonte que tem uma combinação inédita de 18 mutações (basta uma mutação para ser considerada variante). Algumas dessas mutações da variante mineira são semelhantes às descritas pelos pesquisadores nas variantes encontradas na África do Sul e a encontrada na Inglaterra. Ela vem sendo denominada de P.4 e ainda não se sabe se é uma VOC ou uma VOI.


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As 4 variantes do Maranhão.

Um trabalho de vigilância genômica no Maranhão, identificou 4 variantes em circulação naquele Estado. Três delas, estão levando a aprofundamento de estudos: a P.2, N.9 e N.10. Essa ultima, já se espalhou pelo Amapá. É bem provável que essa três causem reinvenção em quem já teve covid-19 da cepa original.

 

Os artigos publicados com assinatura não traduzem necessariamente a opinião do portal. A publicação tem como propósito estimular o debate e provocar a reflexão sobre os problemas brasileiros.

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