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Em Pauta

Beleza, dizia Aristóteles, é a melhor forma de se apresentar

Mário Sérgio Lorenzetto | 04/05/2014 08:57
Beleza, dizia Aristóteles, é a melhor forma de se apresentar

“Pulcrinomia”, a economia da beleza

A beleza é o melhor cartão de visitas. Um inusitado estudo recém-publicado por dois economistas da Universidade de Wisconsin (EUA) apresenta a mesma conclusão de Aristóteles. Executivos atraentes fazem subir os preços das ações, pelo menos no primeiro dia. Exceto em ramos como entretenimento e prostituição, a visão mais comum entre economistas era a de que os empregados são recompensados pelo desempenho e não pela beleza. A partir de 1990, novos estudos revelaram que a aparência conta mais do que a maioria gostaria de admitir.

Daniel Hamermesh, economista e professor da Universidade do Texas tem até um valor para o quanto uma pessoa bela, na comparação com uma de beleza média, receberá a mais na vida: US$ 230 mil. Criador do termo “pulcrinomia” para a economia da beleza, o acadêmico descobriu que um homem sem muitos atrativos recebe 17% menos que um atraente. Uma mulher menos atraente receberá 12% menos que outra muito atraente.

Beleza, dizia Aristóteles, é a melhor forma de se apresentar

Menos peso + músculos + rugas de credibilidade = salários maiores

Outros estudos traduzem em detalhes o fenômeno. Mulheres mais magras chegam a ganhar US$ 28 mil a mais por ano do que aquelas acima do peso, diz uma pesquisa com 23 mil trabalhadores alemães e norte-americanos. O contrário, no entanto, se dá com os homens muito magros, que recebem até US$ 8,4 mil a menos por ano do que os fortes. Os musculosos também se dão bem, e recebem US$ 14 mil a mais por ano. O mesmo vale para os mais altos. E também para as mulheres louras, as maquiadas e para os homens de meia-idade, pelo menos os executivos, avaliados como mais competentes por causa dos cabelos brancos e das rugas no rosto.

E quanto às desvantagens? Existe alguma para quem é bonito? Muitas mulheres não são contratadas por serem bonitas demais. Esse preconceito é, em parte, decorrência do machismo. Acreditam que a pessoa usou a beleza para subir. E, por último, mulheres e homens atraentes são discriminados em trabalhos considerados masculinos, como pedreiro, agente carcerário ou segurança. O que não é nada bonito.

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Em busca da vaca sem “pum”

Há décadas os ambientalistas acusam os pecuaristas de ser um dos maiores vilões poluidores da atmosfera devido às emissões de metano na atmosfera. Pelo Brasil afora essa acusação sempre foi acompanhada por risos – o “pum” da vaca polui o ar. Em nosso país nunca houve uma campanha ou ação importante para resolver a situação. Nos Estados Unidos a questão do “pum” da vaca é tratada com seriedade.

Uma iniciativa da Casa Branca para o clima está incentivando uma busca quixosteca pela vaca do futuro. Uma nova geração de animais cujas emissões de gases que provocam o efeito estufa serão reduzidas por pílulas antimetano, scanners de arroto e mochilas coletoras de gás.

O metano produzido nos gases bovinos norte americanos é considerado mais poluente que os aterros sanitários existentes em todas as cidades e os gases produzidos pelo faturamento hidráulico nas reservas de xisto. O rebanho bovino dos EUA está estimado em 88 milhões de cabeças. Imaginem no Brasil a quantidade de emissões de gases que o seu rebanho demanda com um rebanho de 206 milhões de cabeças e a quase totalidade de municípios que não contam com aterros sanitários.

Tanques captores de gases acoplados ao traseiros das vacas, pílulas que dissolvem gases e testes de DNA de intestinos. Estas as novas tecnologias voltadas para a criação de gado que respeitam o meio ambiente.

Beleza, dizia Aristóteles, é a melhor forma de se apresentar
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Somos todos psicopatas?

Para o senso comum ser psicopata é algo ter uma doença incurável e perigosa. Não é bem assim, uma psicopatia não é uma doença e sim um tipo de personalidade. Um conhecido psiquiatra a compara a nascer sem um braço, mas ter uma saúde perfeita. Algo como uma falta de caráter.

O livro “A Sabedoria dos Psicopatas” – The Wisdom of Psychopaths – do britânico Kevin Dutton, propõe uma visão um tanto positiva das características que determinam as personalidades psicopatas quando aplicadas em pequenas doses no ambiente de trabalho. Mas o que fez a fama do livro foi a pesquisa em que aponta quais profissões mais atraem psicopatas:

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