Novo índice permite compreensão da cadeia do agronegócio nacional
Vem aí o Índice de Confiança do Campo
A Fiesp (Federação das Indústrias de São Paulo) e a OCB (Organização das Cooperativas Brasileiras), acabam de lançar o Índice de Confiança do Agronegócio - IC AGRO. O indicador, que será divulgado trimestralmente, vai mensurar a percepção de agentes do agronegócio em relação à economia brasileira. Crédito, expectativa de investimento e preços serão os principais componentes do novo índice. Ele permitirá compreender os pontos convergência e divergência entre os leões da cadeia produtiva e antecipar tendências. Estudo sério e importante para o agronegócio. Demorou.
Suco de verdade e suquinho
Para dar mais transparência ao setor de bebidas não alcoólicas, o Ministério da Agricultura determinou que os rótulos devem informar a porcentagem de polpa de fruta ou de suco usado na composição do produto. Todos os fabricantes de refrigerantes, refrescos e chás deverão seguir a medida a partir de julho deste ano. A partir de dezembro, a indústria de néctares e sucos também será obrigada a respeitar a regra. Apenas a bebida composta por 100% da fruta será chamada de suco. E os sucos que não são suco, como serão denominados? Suquinhos?
Polêmica sobre cesárea no RS reflete em todo lugar, até em Campo Grande
Ativistas dos direitos da mulher farão um protesto no dia 12, no centro de Campo Grande contra a decisão judicial que forçou uma gaúcha a ter o filho, o terceiro, por meio de uma cirurgia. A mulher queria ter normal, os médicos disseram que ela e o bebê corriam risco, ela não mudou de ideia e a Justiça a obrigou, como forma de preservar a vida da criança. Adelir Carmem Lemos, de 29 anos, foi obrigada pela Justiça a fazer uma cesárea por "risco iminente de morte" da mãe e do bebê, segundo as médicas que a examinaram no Hospital Nossa Senhora dos Navegantes, em Torres (RS).
O caso chamou atenção até na Inglaterra. Na avaliação do Colégio Americano de Ginecologia e Obstetrícia – considerado um dos principais órgãos médicos do mundo – havia alternativa. Pela avaliação da médica de Adelir, não. Ela chegou ao hospital na segunda-feira, 4, se queixando de dores. Estava com 41 semanas de gestação e criança estava sentada. Como fez dois procedimentos cirúrgicos nos partos anteriores, a avaliação médica era de que havia caso de ruptura no útero, hemorragia e more por sufocamento da criança. Adelir queria o parto normal e os médicos acionaram a justiça.
Já o Colégio americano afirma que poderia ter sido aplicada uma manobra para desvirar o bebê. Foi, ainda mais longe, citou dois estudos que põem dúvidas sobre a possibilidade de ruptura da cicatriz. No Rio Grande do Sul, uma sindicância do Conselho Regional de Medicina vai apurar o caso.
O Brasil é campeão em partos cesáreos e há uma infinidade de campanhas para que a mulher tenha opção de tentar também normal. Obstetras, contudo, defendem o que é melhor para a situação de cada parto, há mulheres que podem, mas a criança está em risco e o contrário também acontece. No país, porém, segundo os entusiastas do parto normal, o fator econômico pesa devido à remuneração do médico – que fica mais tempo aguardando o bebê nascer, quando na cesárea são poucas horas – e na cultura das mulheres. Algumas apostam no status do parto cesáreo.
Imóvel na planta? É preciso atenção: