O Brasil exportou 1.330 jogadores de futebol em 2019
O movimento no mercado internacional de futebol cresce ano após ano. O fluxo de jogadores expatriados termina este ano com um aumento de 631 jogadores em comparação com o ano anterior, um crescimento de mais de 5%. À espera do que ocorra a partir de 1 de janeiro - quando começa a rodar o mercado de fichagens nas principais ligas - a compra e venda de futebolistas viveu seu melhor ano.
Brasil vende muito e compra pouco.
O Brasil é, sem duvida alguma, o mercado exportador mais potente, com 1.330 futebolistas dispersos pelas ligas de todo o mundo. Há jogador brasileiro até no Vietnam. Os principais compradores estão em Portugal (261), Japão (69) e Itália (65). No processo inverso, nas compras, o Brasil só tem 101 esportistas importados. França e Argentina, com 867 e 820 jogadores expatriados, completam o pódio de vendas.
Saem jovens e retornam aposentados em campo.
A imensa maioria dos jogadores brasileiros exportados sai de seus clubes ainda muito jovens. Não são raros os casos de jogadores que vão para o exterior com tão somente 17 anos. Muitos deles são desconhecidos por aqui, nunca jogaram nos principais clubes.
O retorno se dá em idades avançadas para a prática plena do futebol. Voltam como aposentados que ainda tem uma pequena disposição para correr em campo. As declarações de amor a algum clube é norma e jogada para enganar torcedores incautos. Pesquisam primeiro qual clube pode adquirir seus serviços decadentes e afirmam que amam o time desde criancinha. Via de regra, só retornam para tomar dinheiro dos times nacionais, sequiosos por algum jogador de renome e pouco futebol. Em suma, vendemos bons jogadores jovens para poder pagar pelos velhinhos que quase nada tem a dar.
