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Em Pauta

O ranking das 10 melhores capitais brasileiras

Mário Sérgio Lorenzetto | 10/10/2016 07:05
O ranking das 10 melhores capitais brasileiras

Levantamento inédito do Observatório das Metrópoles, mediu o bem-estar nos 5.565 municípios do país. Campo Grande ocupa a sexta posição com índice de 0,8275. Quanto mais próximo de 1, melhor é o bem-estar urbano. A melhor urbe do país, segundo o Observatório, é Buritizal, uma pequena cidade, de pouco mais de 4 mil habitantes, no interior paulista, que atingiu o índice de 0,951. O estudo avaliou cinco indicadores de qualidade: mobilidade urbana, condições ambientais, condições habitacionais, serviços coletivos e infraestrutura.


1. Vitoria - 0,9000
2. Goiânia - 0,8742
3. Curitiba - 0,8740
4. Belo Horizonte - 0,8619
5. Porto Alegre - 0,8499
6. Campo Grande - 0,8275
7. Aracaju - 0,8214
8. Rio de Janeiro - 0,8194
9. Florianópolis - 0,8161
10. Brasília - 0,8161

O ranking das 10 melhores capitais brasileiras
O ranking das 10 melhores capitais brasileiras

Presidente Sarney. A cidade e o coronelismo

O Brasil é a pátria do coronelismo, mandonismo e filhotismo. O ex-presidente Sarney é um de seus expoentes. Exerceu o poder durante quase 50 anos no Maranhão. É um coronel adaptado ao século passado. Ao promover seus três filhos - Roseana, Fernando e Zequinha - a cargos de poder, além de manter em postos estratégicos uma imensa oligarquia de apadrinhados , é um exemplo acabado da defesa do filhotismo, variante do nepotismo. A perpetuação da política das capitanias hereditárias, forma de gestão de pai para filho do império português do século XVI.

Em paralelo, tem o culto da personalidade como marca. Contra o princípio constitucional da impessoalidade, e das homenagens em vida, batizou com seu nome, de seus filhos e de seus aliados, prédios públicos, avenidas, passarelas do samba, pontes, bairros e até uma cidade. Como a Presidente Sarney, com 15 mil habitantes, fundada em 1997. E, nos últimos dias, um levantamento inédito do Índice de Bem Estar Urbano, efetuado pelo Observatório das Metrópoles e coordenado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, avaliou a cidade Presidente Sarney, como a pior das 5.565 cidades do país. Ela não tem abastecimento de água, saneamento básico, hospital, empregos e coleta de lixo. A cidade e o coronelismo estão entranhados em todos os Estados do Brasil. Parcela significativa da vida pública do Mato Grosso do Sul vive sob a égide dessa forma de poder típica da Idade Média. Observem.

O ranking das 10 melhores capitais brasileiras

"Moral Machine". Como será a moral no futuro próximo?

Você escolheria matar um pedestre ou o passageiro de um carro sem freios? Programadores de sistemas de carros sem motorista terão, em breve, inserir uma das duas opções de decisão nos códigos de segurança dos automóveis inteligentes. O Massachesetts Institute of Technology (MIT) criou um site em que você julga decisões que esses veículos terão de tomar em certas situações específicas. Por qual vida o computador decidirá? Crianças ou idosos? Obesos ou atletas? Em pouquíssimos anos teremos automóveis e seus computadores, fazendo esse tipo de escolha. Você é capaz de decidir?

O ranking das 10 melhores capitais brasileiras

Estão detectando a depressão pela voz

Se a voz denuncia nossas emoções, então ela pode servir para detectar a depressão. Essa é a origem do estudo promovido pela Universidade do Sul da Califórnia (USC). A depressão tem sido qualificada como o "mal do século XXI". O consumo de antidepressivos cresce exponencialmente, nos últimos 20 anos algo como 400% de aumento. Mas não há consenso sobre a gravidade da depressão. Um recente estudo da Escola Bloomberg de Saúde Pública da Universidade John Hopkins, nos EUA, concluiu que estão exagerando no diagnóstico de depressão. Quase ao mesmo tempo, mas do outro lado do mundo, o professor australiano Ian Hieckie, um dos maiores especialistas no assunto, chamou a atenção da comunidade que cuida da saúde pública afirmando que a depressão precisa de maiores cuidados.

Talvez a tecnologia consiga por ordem nesse debate. Os pesquisadores da USC desenvolveram um programa de informática que pode auxiliar psiquiatras e psicólogos em seus diagnósticos. Interessaram-se por um de seus sintomas: voz plana, monótona e sem expressividade. Pensaram que se pudessem medir essa falta de expressividade na voz, dariam um grande salto. Os psiquiatras e psicólogos clínicos costumam realizar uma série de exercícios de expressão oral para ajudar no diagnóstico: pedem ao paciente que pronuncie uma mesma vogal por um tempo prolongado. Os indivíduos que padecem de depressão costumam utilizar um espectro mais estreito de vocais do que as pessoas que não sofrem desse mal. Arrastam a fala, balbuciam as vocais, fazem pausas mais longas, não colocam o mesmo esforço para falar que aqueles que não sofrem de depressão.

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