Os traumas físicos causados pelo uso excessivo do celular
Por Mário Sérgio Lorenzetto | 26/01/2025 07:00
Os adolescentes passam em media seis horas por dia com o celular. Há quem supere as dez horas de uso diário. Sei daqueles que não desgrudam dessa máquina nem mesmo para ir ao banheiro. Viver preso ao celular tem consequências. Alguns especialistas médicos chamam de “WhatsAppitis” a tendinite do polegar por usá-lo de forma excessiva. Mas os efeitos deletérios não terminam no dedão, também podem afetar os cotovelos, os ombros, a coluna cervical e os olhos. Qual é o preço físico de viver pregado ao celular?
Sobrecarga nos tecidos dos polegares.
Essa sobrecarga de uso dos polegares afetará os tendões, músculos, ossos, articulações e nervos, podendo causar diferentes patologias que causam dor, rigidez, chegando até mesmo à imobilizar esses dedos. Os fisioterapeutas estão com as agendas lotadas para atender principalmente os jovens com problemas na articulação “trapeciometacarpiana” - situada na base dos polegares.
Essa sobrecarga de uso dos polegares afetará os tendões, músculos, ossos, articulações e nervos, podendo causar diferentes patologias que causam dor, rigidez, chegando até mesmo à imobilizar esses dedos. Os fisioterapeutas estão com as agendas lotadas para atender principalmente os jovens com problemas na articulação “trapeciometacarpiana” - situada na base dos polegares.
Além do celular, há uso abusivo dos videogames.
Eles abusam não só no uso dos celulares mas também dos videogames. Não dão descanso a esses dedos. Precisam parar a cada 30 minutos e não o fazem. Também precisam fazer exercícios apropriados para que esses dedos suportem a sobrecarga. Ao longo dos milênios, o polegar vem sendo usado para principalmente realizar movimentos de pinça. Isso está desaparecendo.
Eles abusam não só no uso dos celulares mas também dos videogames. Não dão descanso a esses dedos. Precisam parar a cada 30 minutos e não o fazem. Também precisam fazer exercícios apropriados para que esses dedos suportem a sobrecarga. Ao longo dos milênios, o polegar vem sendo usado para principalmente realizar movimentos de pinça. Isso está desaparecendo.
Das munhecas à coluna.
O uso excessivo dos celulares pode provocar também dores nas munhecas, cotovelos e ombros. É comum aparecer nos consultórios pessoas com contraturas e dores na coluna cervical e dorsal ao manter durante tanto tempo a cabeça inclinada para frente. Acabam desenvolvendo uma “cifose” que ocorre quando a curvatura normal da coluna cervical se torna maior do que deveria devido à postura encurvada que adotam ao olhar constantemente o celular. Essa cifose, advertem os médicos, podem se tornar estrutural e muito difícil de ser corrigida. Teu corpo passa milhares de horas curvado, algo inaceitável. O celular deve ser usado apoiando os cotovelos sobre uma superfície para reduzir a carga na musculatura cervical e nos ombros. Não se trata tanto da postura e sim do tempo que passam na mesma posição sem mover partes diferentes do corpo. A pior postura é aquela que mantemos por muito tempo.
O uso excessivo dos celulares pode provocar também dores nas munhecas, cotovelos e ombros. É comum aparecer nos consultórios pessoas com contraturas e dores na coluna cervical e dorsal ao manter durante tanto tempo a cabeça inclinada para frente. Acabam desenvolvendo uma “cifose” que ocorre quando a curvatura normal da coluna cervical se torna maior do que deveria devido à postura encurvada que adotam ao olhar constantemente o celular. Essa cifose, advertem os médicos, podem se tornar estrutural e muito difícil de ser corrigida. Teu corpo passa milhares de horas curvado, algo inaceitável. O celular deve ser usado apoiando os cotovelos sobre uma superfície para reduzir a carga na musculatura cervical e nos ombros. Não se trata tanto da postura e sim do tempo que passam na mesma posição sem mover partes diferentes do corpo. A pior postura é aquela que mantemos por muito tempo.
Os artigos publicados com assinatura não traduzem necessariamente a opinião do portal. A publicação tem como propósito estimular o debate e provocar a reflexão sobre os problemas brasileiros.
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