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Direto das Ruas

Caminhão de madeira é flagrado com parte da carga pendurada na BR-158

Conselho Nacional de Trânsito determina que materiais transportados estejam protegidos por lonas ou grades

Por Natália Olliver | 20/09/2023 11:07
Caminhão com carga de madeira é visto com material pendurado na BR-158 (Foto: Direto das Ruas)
Caminhão com carga de madeira é visto com material pendurado na BR-158 (Foto: Direto das Ruas)

Caminhão flagrado transportando madeira na BR-158, com parte da carga pendurada, gerou preocupação e as imagens foram enviadas ao Campo Grande News nesta quarta-feira (20). A estrada onde as cenas foram registradas tem movimento intenso e passa por cinco municípios de Mato Grosso do Sul: Cassilândia, Paranaíba, Aparecida do Taboado, Selvíria, Três Lagoas e Brasilândia.

O Contran (Conselho Nacional de Trânsito) impõe, através da resolução nº 946 de 28/03/2022, que o traslado de materiais, sólidos ou a granel, seja feito com carroceria inteiramente fechada ou com guardas laterais fechadas.

A lei também diz que as carrocerias podem ter guardas laterais dotadas de telas metálicas, mas a malha deve ter dimensões que impeçam o derramamento de fragmentos do material transportado.

Por último, a resolução acrescenta que a carga deverá estar totalmente coberta por lonas ou dispositivos similares. Não respeitar as leis de transporte pode acarretar em acidentes nas estradas caso o material se solte ou caia da carroceria.

De acordo com o especialista em trânsito, Carlos Alberto Pereira, se no deslocamento o veículo lançar sobre a pista fragmentos, partes da carga e ou outro tipo de material estará sujeito às medidas do art. 231 do CTB (Código de Trânsito Brasileiro), com pena gravíssima e multa caso qualquer objeto gere risco de sinistro. Além da retenção do veículo.

"Essa análise tem de ser feita pelo agente de fiscalização de trânsito na via, que vai decidir pelas eventuais medidas", disse.

Condutores que visualizarem veículos longos com carga perigosa ou irregular podem denunciar à Polícia Rodoviária Federal. A reportagem entrou em contato com a PRF para questionar a fiscalização no trecho, mas até o momento não obteve respostas. O espaço segue aberto.

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