Centro de Especialidades está sem fralda, reclama filha de paciente
Ao questionar funcionários, ela recebeu a resposta de que não existe previsão de quando voltarão a fornecer
A vigilante Alessandra Oliveira, 44 anos, que mora a 5 km do CEM (Centro Especializado Municipal) Presidente Jânio Quadros, em Campo Grande, reclama que está há quatro meses tentando buscar fraldas e alimentação, que são fornecidas pelo CEM para mãe que está acamada, e não consegue por falta de material.
De acordo com Alessandra, a mãe dela conseguiu que a alimentação e as fraldas fossem fornecidas pelo município desde 2022, após entrar com pedido na Defensoria Pública. Ela relata que mora sozinha com a mãe acamada e que não tem mais condições de comprar os materiais que deveriam ser fornecidos pelo CEM.
Segundo ela, os gastos com a alimentação da mãe passam de mil reais por mês, e que cada caixa de dieta enteral custa 400 reais e dura apenas 12 dias. Além da alimentação, Alessandra está tendo que comprar os pacotes de fraldas. “Preciso ficar pedindo ajuda pra um, pra outro para conseguir pagar”, relata a vigilante.
Ao questionar os funcionários do Centro, Alessandra recebeu a resposta de que não existe previsão para quando voltarão a fornecer. Segundo ela, ninguém está conseguindo pegar os materiais e o sentimento é de revolta.
Procurado pela reportagem, a prefeitura respondeu que os materiais estão "em processo final de aquisição e o fornecimento a paciente deve ser regularizado em breve. É importante ressaltar que o fornecimento destes itens é feito somente através de demanda judicial e os processos são individualizados. Cabe esclarecer ainda que o Município tem buscado dar celeridade nos processos de aquisição para assegurar o atendimento aos pacientes, no entanto, existem trâmites e prazo a serem superados até que efetivamente o material seja disponibilizado".
Matéria atualizada às 08h20 de quarta-feira (25) para acréscimo de resposta.
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