"Rally" nas ruas da Capital tem carro atolado e até "enroscado" em buraco
Temporal desta tarde (08), fez ruas sem asfalto se tornarem verdadeiras armadilhas
Sempre que chove quem passa pelas ruas que não tem pavimentação asfáltica na Capital, se vê diante de um verdadeiro "rally". Seja por conta das crateras ou dos atoleiros que se formam o que não falta é transtorno e após o temporal desta quarta-feira (08), não foi diferente.
No Parque Residencial União, o carro do militar William Alves ficou "enroscado" em um buraco formado pela enxurrada na rua de sua residência. Segundo ele o problema é recorrente.
"Toda vez que chove, 'vira' esse buraco. Não é a primeira vez que reclamamos da rua, a prefeitura até joga cascalho, mas a água leva", comenta. Imagens do local, mostram a roda dianteira esquerda do Fiat Uno do militar presa no buraco. O morador teve trabalho para conseguir tirar o veículo de lá, sem mencionar o prejuízo.
"Jogamos um monte de pedra no buraco para a roda ter atrito, girar e a gente conseguir tirar e sair do buraco. O carro está andando, mas amassou a lataria", comenta.
Já no outro extremo da cidade, no Bairro Nova Lima, veículos atolaram no meio da Rua Haroldo Pereira próximo ao cruzamento com a Nefe Pael. Por lá, conforme o personal trainer Fábio José Corrêa da Silva Arantes, de 30 anos, um atoleiro se formou depois que foi concluída a instalação da tubulação de águas pluviais. Sem asfalto, a rua virou sinônimo de estresse em dia de chuva.
"Hoje com a chuva desceu toda a terra e formou esse atoleiro. Dois carros atolaram, fora um que passou lá na esquina, caiu no buraco e arrancou o parachoque", diz. Vídeo do local, mostra um dos veículos preso no meio do lamaçal enquanto a enxurrada descia pela rua.
A reportagem encaminhou os flagrantes e queixas dos moradores para a Sisep (Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos), via assessoria de imprensa, para que equipes sejam encaminhadas aos endereços.
Chuvarada - Choveu cerca de 58,8 milímetros, durante o temporal desta quarta-feira (08) na Capital. Os ventos chegaram 83,52 Km/h, árvores vieram abaixo, ruas ficaram alagadas e a Energisa teve de aumentar em três vezes a quantidade de equipes, se comparado aos dias normais, para conseguir reparar os estragos na rede elétrica, que deixaram residências no escuro. Aero Racho, Santo Amaro, José Abrão, Santo Antônio, Vila Nasser, Vila Nova Campo Grande, Vila Popular, Centro, Núcleo Industrial, Seminário, Cruzeiro, São Conrado, Tijuca e Vila Romana foram os bairros mais afetadores.
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