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Direto das Ruas

Virou rotina: caminhão derruba fiação, tomba padrão e deixa casa sem energia

Moradora do Parque do Lageado relata que está sem energia, internet e água por conta da situação

Clara Farias | 07/07/2023 11:12
Padrão de energia tombado após caminhão derrubar fios (Foto: Direto das Ruas)
Padrão de energia tombado após caminhão derrubar fios (Foto: Direto das Ruas)

Dona de casa teve a rotina interrompida na manhã de quinta-feira (6), quando um caminhão derrubou os fios de energia no Parque do Lageado, região sul da Capital. Após derrubar os fios, o motorista do caminhão continuou trafegando pela rua, levando a fiação, o que fez com que o padrão de energia da residência entortasse pela metade.

A dona de casa Ivone Gauna Freire, 53 anos, entrou em contato com o Campo Grande News para relatar o "empurra-empurra" entre as empresas que não querem se responsabilizar pelo padrão derrubado. O padrão de energia custa pelo menos R$ 1.500 e dona Ivone não consegue comprá-lo.

Segundo Ivone, na família, apenas o filho trabalha de carteira assinada, o marido não consegue trabalhar devido a cinco hérnias de disco que possui. Para tentar complementar a renda do filho, hidrata cabelos, passa roupas e faz faxina para outras pessoas.

Poste derrubado na Rua Lúcia dos Santos, no Parque do Lageado. (Foto: Direto das Ruas)
Poste derrubado na Rua Lúcia dos Santos, no Parque do Lageado. (Foto: Direto das Ruas)

No momento em que o caminhão tombou o poste, a dona de casa estava hidratando o cabelo de uma cliente, que precisou ir embora com o produto na cabeça, visto que sua água é de poço artesiano e precisa de eletricidade para a bomba funcionar. "Meu vizinho correu atrás do cara, o motorista do caminhão disse que não ia voltar na minha casa e só voltou porque chamamos a polícia, que escoltou ele até aqui", relata Ivone.

Ela conta que a Energisa esteve no local para arrumar os fios tombados, mas que não se responsabilizou pelo padrão caído, assim como o motorista da transportadora. "O cara disse que não tinha nada a ver com isso e que não iria me ajudar. A Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito) também esteve aqui e disse que o caminhão poderia trafegar na rua, que estava dentro dos padrões", complementa a moradora.

Segundo a dona de casa, os funcionários que estavam no local disseram para ela recorrer posteriormente. "Como que eu vou comprar um padrão sozinha? Isso não pode ficar impune", pontua Ivone. Ela conta também que está sem internet, energia e água e que os vizinhos estão ajudando levando garrafas de água para a família.

Por meio de nota, a Energisa informou que o padrão é de responsabilidade do cliente. "Neste caso, a orientação é que providencie outro equipamento e, após a instalação, entre em contato com a Energisa para solicitar a religação da energia. Não foi registrado no sistema da distribuidora interrupção de energia para os moradores da região".

A transportadora Zuriel Transporte e Logística foi procurada pelo Campo Grande News, mas não respondeu até a publicação do material. O espaço segue aberto para o posicionamento.

(*) Matéria atualizada às 11h47 para acréscimo de nota.

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