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Economia

Eldorado foca no mercado chinês para duplicar produção em Três Lagoas

Priscilla Peres | 05/06/2015 10:37
Até 2018, a Eldorado pretende produzir 3,7 milhões de toneladas de celulose(Foto: Divulgação/Assessoria)
Até 2018, a Eldorado pretende produzir 3,7 milhões de toneladas de celulose(Foto: Divulgação/Assessoria)

Há um mês, a Eldorado Brasil anunciou que investirá R$ 8 bilhões para duplicar a capacidade de produção da unidade de Três Lagoas - distante 338 km de Campo Grande. Para driblar a concorrência, a empresa aposta na alta dos preços pagos pela celulose, a demanda da China e nichos de mercado específicos.

Em entrevista a Reuters, o presidente da Eldorado, José Carlos Grubisich, afirma estar confiante no mercado e no preço da celulose em alta até 2018. "O mercado vai seguir crescendo, as entradas de capacidade são conhecidas e a capacidade mundial de implementar novos projetos está cada vez menor", disse.

A Eldorado que até 2018 pretende produzir 3,7 milhões de toneladas de celulose, precisa enfrentar a concorrência da Fibria, também com sede em Três Lagoas e planos de expansão, e a Klabin que inicia novo projeto em 2016.

Ainda de acordo com reportagem da Reuters, no ano passado, 39% de tudo que a Eldorado exportou foi para a Ásia e 34% para a Europa. As vendas domésticas, ou dentro do país, representam apenas 10% do total e devem permanecer neste patamar com a nova linha de produção.

Por isso, Grubisich vê na Ásia uma expressiva demanda, principalmente na China, devido ao aumento da procura por papel tipo tissue, usado na produção de papel higiênico, toalhas de papel e guardanapos. "A gente olha mercado global sabendo que o crescimento está na Ásia e na China, mas tem um potencial enorme nos Estados Unidos e ainda tem potencial na Europa", disse o presidente a Reuters.

No dia 15 próximo, a empresa lança a pedra fundamental da segunda linha de produção em Três Lagoas. Neste mês também entra em operação seu terminal no Porto de Santos e assim , estima melhorar seus resultados com ganho em logística de pelo menos 80 milhões de reais anuais.

A empresa também encerrou contrato de operação florestal em São Paulo, que funcionava em acordo com a Duratex, a empresa pretende economizar 3 milhões de reais em pedágio por mês, uma vez que levará a operação para o Mato Grosso do Sul.

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