Com 25 mil contratações, indústria tem saldo positivo de 1,3 mil vagas
Resultado significa que setor contratou mais do que demitiu nesse periodo
O setor industrial acumulou saldo positivo de 1.366 vagas de emprego em Mato Grosso do Sul nos cinco primeiros meses do ano, segundo levantamento da Fiems (Federação das Indústrias do Estado). O número é obtido por meio da diferença entre contratações e demissões e significa que a quantidade de postos de trabalho aumentou nesse período.
De janeiro a maio, foram dispensadas do serviço 23.721 pessoas, mas outras 25.070 foram contratadas nas companhias dos seguimentos de transformação, extrativismo mineral, de construção civil e de serviços de utilidade pública.
Individualmente, as indústrias químicas foram as que mais abriram novos postos de trabalho, com saldo positivo de 887.
Também tiveram bons resultados, na avaliação da Fiems, as companhias da construção (+551), da madeira e do mobiliário (+145), da metalúrgica (+127) e da borracha, couros, peles e similares (+90).
Levando em consideração as atividades desempenhadas pelos trabalhadores, tiveram mais postos abertos a fabricação de álcool (+917), construção de edifícios (+599), fabricação de açúcar em bruto (+221), obras de engenharia civil não especificadas anteriormente (+171) e fabricação de madeira laminada e de chapas de madeira compensada, prensada e aglomerada (+158).
Essas indústrias com saldo positivo concentram-se em 51 municípios, dos quais tiveram abertura de pelo menos 50 novas vagas Campo Grande (+985), Naviraí (+191), Aparecida do Taboado (+187), Ponta Porã (+165), Maracaju (+139), Rio Brilhante (+127), Eldorado (+115), Água Clara (+99), Chapadão do Sul (+80), Nova Andradina (+76), Costa Rica (+64), Amambai (+63), Nova Alvorada do Sul (+56), Vicentina (+56) e Itaquiraí (+53).
A indústria responde por 19,1% de todo o emprego formal no estado, atrás apenas do ramo de serviços, que responde por uma fatia de 30,5%, comércio (19,7%) e administração pública (19,3%).
Em contrapartida, algumas atividades tiveram saldo negativo, ou seja, demitiram mais gente do que contrataram nos cinco primeiros meses. São elas: abate de reses, exceto suínos (-317), construção de rodovias e ferrovias (-211), obras para geração e distribuição de energia elétrica e para telecomunicações (-204), montagem de instalações industriais e de estruturas metálicas (-186) e abate de suínos, aves e outros pequenos animais (-129).
Conforme a Fiems, essas plantas estão em 23 cidades de Mato Grosso do Sul: Três Lagoas (-523), Cassilândia (-491), Angélica (-140), Bataguassu (-125), Corumbá (-122), Dourados (-74) e São Gabriel do Oeste (-59).