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Economia

Consulta ao “dinheiro esquecido” retorna nesta segunda e BC alerta para golpes

Não serão enviados links e nem cobrado qualquer pagamento para reaver os valores

Aline dos Santos | 13/02/2022 11:25
Consulta sobre valores esquecidos em bancos volta a ser liberada amanhã. (Foto: Kísie Ainoã)
Consulta sobre valores esquecidos em bancos volta a ser liberada amanhã. (Foto: Kísie Ainoã)

As consultas ao sistema Valores a Receber, conhecido popularmente como “dinheiro esquecido” em bancos, serão retomadas amanhã (dia 14). O Banco Central alerta para golpes e fez comunicado taxativo: “NÃO enviaremos links e NINGUÉM está autorizado a entrar em contato com você em nome do Banco Central ou do Sistema Valores a Receber”.

O comunicado orienta para não clicar em links enviados por e-mail, SMS (mensagem de texto), WhatsApp,Telegram. “Não faça qualquer tipo de pagamento para ter acesso aos valores. É golpe!”.

Na última sexta-feira (dia 11), o Campo Grande News mostrou tentativa de golpe contra idoso na Capital usando o “dinheiro esquecido” como isca.

Para verificar se há valores disponíveis, a pessoa deverá acessar o sistema (clique aqui) a partir de amanhã. A consulta será por meio do CPF (Cadastro de Pessoa Física) ou CNPJ (Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica, no caso de empresa).

Conforme o Banco Central, caso tenha valores a receber, no momento da consulta, o usuário receberá a data para conhecer esses valores e solicitar sua transferência, a partir do dia 7 de março.

O sistema chegou a funcionar em janeiro, mas caiu após o volume de acessos. “Depois que você acessar o sistema (ou se já o acessou nos dias 24 e 25/01) e somente no caso de pedir o resgate sem indicar uma chave Pix, a instituição financeira que você escolheu entrará em contato para realizar a transferência”, informa o Banco Central.

 Mesmo nesse caso específico, a instituição não pode pedir que você informe seus dados pessoais nem sua senha.

Conforme o UOL, a estimativa é de que haja R$ 4 bilhões a serem devolvidos a 28 milhões de consumidores e empresas só nesta primeira fase. A quantia total chega a R$ 8 bilhões.

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