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Economia

Custo de vida em Campo Grande registra mais uma alta em 2022

Capital segue tendência de alta que começou ainda no ano passado, quando o custo de vida foi de 0,47%

Silvia Frias | 11/03/2022 12:57
Todos os grupos calculados, como alimentação, registraram aumento (Foto/Arquivo)
Todos os grupos calculados, como alimentação, registraram aumento (Foto/Arquivo)

Campo Grande registrou inflação de 1,06% em fevereiro, alta consecutiva de 2022, ultrapassando o 0,62% calculado em janeiro. A capital segue tendência de alta que começou ainda no ano passado, quando o custo de vida foi de 0,47% em dezembro.

Na comparação com as outras capitais, Campo Grande ficou na 6ª colocação entre os aumentos do IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), divulgado hoje pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

A maior variação ficou com o município de São Luís (1,33%), por conta dos cursos regulares (7,14%) e das carnes (3,01%). Já o menor resultado foi observado na região metropolitana de Porto Alegre (0,43%), influenciado pela queda no preço da gasolina (-4,33%).

O IPCA é calculado pelo IBGE desde 1980, se refere às famílias com rendimento monetário de um a 40 salários mínimos, qualquer que seja a fonte, e abrange dez regiões metropolitanas do país, além dos municípios de Goiânia, Campo Grande, Rio Branco, São Luís, Aracaju e Brasília.

Segundo tabela de custos nacionais, todos os grupos de produtos e serviços pesquisados tiveram alta em fevereiro. O maior impacto (0,31 ponto percentual) e a maior variação (5,61%) vieram de Educação. Na sequência, Alimentação e bebidas (1,28%), que acelerou em relação a janeiro (1,11%) e contribuiu com 0,27 ponto percentual.

Os dois grupos representaram cerca de 57% do IPCA de fevereiro. Transportes (0,46%), cuja variação havia sido negativa em janeiro (-0,11%), e Habitação (0,54%) também se destacaram. Os demais grupos ficaram entre 0,29% (Comunicação) e a segunda maior variação do mês, de 1,76% (Artigos de residência).

O INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) também teve aumento, passando de 0,72% em janeiro para 1,12% em fevereiro, variação de 1,85% no ano. Neste ranking, Campo Grande ficou em 5ª posição, atrás de São Luís (1,35%), Aracaju (1,28%), Rio de Janeiro (1,28%) e Curitiba (1,12%).

Este índice é calculado pelo IBGE desde 1979 e se refere às famílias com rendimento monetário de 01 a 05 salários mínimos, sendo o chefe assalariado, e abrange dez regiões metropolitanas do país, além dos municípios de Goiânia, Campo Grande, Rio Branco, São Luís, Aracaju e de Brasília.

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