Preço do gás de cozinha varia de R$ 100 a R$ 123 na Capital
Preço está acima dos três dígitos em todas as regiões do país; Receita tenta frear impacto do exterior
Assim como em todo o país, os consumidores campo-grandenses que precisam comprar o botijão de gás encontram o produto acima dos três dígitos. Segundo o levantamento da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis), o valor mais caro encontrado é de R$ 116 reais.
No entanto, nas revendas da Capital, o preço é ainda mais alto e chega a até R$ 123 reais, de acordo com a pesquisa feita pelo Campo Grande News. O menor valor encontrado nos nove estabelecimentos pesquisados foi de R$ 100 reais.
Assim como os combustíveis, preço do gás no país, é influenciado pela movimentação do valor do petróleo no mercado internacional e, com os aumentos sequentes em 2021, chegou a a ser reajustado oito vezes na Rei do Gás, na Capital.
Nesta revenda, assim como no Plantão do Gás, o último aumento foi em janeiro deste ano. Os valores podem sem conferidos na tabela:
Mais caro no Brasil todo – A pesquisa feita pela ANP mostra que o valor está acima de R$ 100 reais em todas as regiões do Brasil, com destaque para o Centro-Oeste, onde foi encontrado o botijão mais caro do Brasil, comercializado a R$ 140 reais. Em Mato Grosso do Sul, o preço varia de R$ 89 reais até R$ 124 reais.
Alíquota zerada – Para minimizar os impactos do aumento do valor do petróleo no mercado internacional, em razão do conflito entre Rússia e Ucrânia, a Receita Federal zerou as alíquotas de importação do PIS/Pasep e da Cofins sobre o botijão de gás de cozinha de 13 quilos de uso doméstico.
A portaria foi publicada nesta quarta-feira (9). Na última segunda-feira (7), os preços do barril atingiram os níveis mais altos desde 2008. O petróleo Brent fechou em US$ 123,21.
A Rússia é o maior exportador mundial de petróleo e derivados combinados e exportam cerca de 7 milhões de barris por dia, ou seja, 7% da oferta global.
