Aula remota volta segunda nas escolas municipais; rede estadual para até dia 4
Calendários são diferentes por causa dos decretos com restrições de mobilidade para conter a onda da covid-19
Alunos de escolas estaduais e municipais moradores de Campo Grande terão calendários diferentes de atividades a partir da próxima segunda-feira (29), em razão das medidas adotadas para frear o avanço da pandemia de covid-19.
Para quem está matriculado na rede municipal, um contingente em torno de cem mil estudantes, serão retomadas as atividades à distância, uma vez que as presenciais estão suspensas até julho deste ano. Na rede estadual, todas as atividades ficam paradas até o dia 4 de abril, quando vence decreto baixado esta semana pelo Estado, mantendo apenas atividades essenciais em funcionamento.
A explicação da Secretaria Estadual de Educação para paralisar mesmo as atividades retomadas é de que elas incluem contato para entrega de material impresso. Como o decreto estadual restringe ao máximo a mobilidade, a opção foi pela paralisação até nova decisão.
São cerca de 250 mil alunos nas escolas estaduais em todo o Estado.
Capital – Em Campo Grande, o decreto estadual vai ser seguido a partir de segunda-feira, mas quanto às escolas será um pouco diferente. Como os trabalhos já ficaram parados com o feriadão criado por decreto nesta semana, na segunda-feira voltam o calendário sem aulas presenciais.
Conforme a Semed (Secretaria Municipal de Educação) explicou, o ano letivo de 2021 começou no dia 8 de fevereiro, de forma remota, prevendo, até julho, atendimento remoto aos estudantes por meio de plataformas tecnológicas, internet, televisão, rádio e cadernos de atividades impressos.
As aulas estarão disponíveis, por meio da TV Reme (canal 4.2 da TVE, e Youtube), Rádio Reme (aplicativo) e outros meios utilizados pelos professores e pelas unidades escolares, entre os quais são citados aplicativos de conversa com vídeos e áudios
“Caso o aluno não tenha acesso à internet, será disponibilizado o caderno-base da Reme, que oferece subsídios iniciais básicos a partir dos conteúdos desenvolvidos em cada ano, de forma contínua ou complementar ao ano letivo de 2020”, informa a Secretaria.