Campo Grande terá a primeira usina de hidrogênio verde do Centro-Oeste
Com previsão de inauguração neste ano, usina será construída nas instalações da UFMS, na Cidade Universitária
Campo Grande terá a primeira usina de hidrogênio verde do Centro-Oeste. A iniciativa é resultado de um acordo de cooperação técnico-científica entre a UFMS (Universidade Federal do Mato Grosso do Sul) e a RBCIP (Rede Brasileira de Certificação, Pesquisa e Inovação).
O acordo foi anunciado durante evento que contou com a participação do reitor da UFMS, Marcelo Turine, e do diretor-presidente da RBCIP, Marcelo Fiche. A usina de hidrogênio verde será construída nas instalações da UFMS em Campo Grande e se consolidará como um centro de pesquisa e desenvolvimento.
Prevista para inauguração ainda neste ano, a usina tem como principal objetivo explorar diversas rotas para a produção de hidrogênio verde, como o uso de água subterrânea e fontes renováveis de energia.
O H2V (hidrogênio verde) é produzido por meio da eletrólise da água, utilizando energia limpa e renovável, sem emissões de CO2. Esse processo separa o hidrogênio e o oxigênio da água por meio de corrente elétrica, requerendo fontes limpas como energia solar, hídrica ou eólica.
No Brasil, o hidrogênio verde pode ser utilizado para armazenar energia renovável durante períodos de alta produção e baixa demanda elétrica.
Parceria - A parceria entre a UFMS e a RBCIP também irá garantir o envolvimento de profissionais de diversas áreas, desde engenharia e química até economia e gestão ambiental, para assegurar a viabilidade técnica, econômica e ambiental do projeto.
Durante o evento, o reitor Marcelo Turine destacou a importância estratégica da iniciativa. "Através desta oportunidade singular, buscamos modernizar nossas práticas, impulsionar a economia regional e promover o uso de energias sustentáveis”.
Por sua vez, Marcelo Fiche, diretor-presidente da RBCIP, ressaltou os benefícios econômicos e ambientais do projeto. "A construção desta usina de hidrogênio verde impulsionará a economia local e contribuirá para a redução das emissões de carbono. Acreditamos que esta iniciativa não só impulsionará o avanço da ciência e tecnologia, mas também formará profissionais altamente capacitados e comprometidos com os desafios da transição energética global."
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