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Você concorda com o adiamento do início das aulas na rede municipal?

Decisão foi tomada pelo prefeito, Marcos Trad (PSD), por conta do aumento de casos de covid-19 na cidade

Guilherme Correia | 10/02/2022 08:01
Primeira dose já foi liberada a crianças acima de cinco anos, mas prazo para segunda dose será cumprido apenas em abril. (Foto: Marcos Maluf)
Primeira dose já foi liberada a crianças acima de cinco anos, mas prazo para segunda dose será cumprido apenas em abril. (Foto: Marcos Maluf)

Enquete desta quinta-feira (10) pergunta aos leitores do Campo Grande News se concordam em adiar o início das aulas da Reme (Rede Municipal de Ensino), em Campo Grande. O ano letivo teria início em 14 de fevereiro, mas passou para 3 de março, por conta de novo aumento de casos de covid-19 na Capital.

“Em razão do aumento exponencial do número de casos de covid-19, provocados pela variante Ômicron e com aumento de forma significativa de casos positivos e de atestados médicos com afastamento de servidores, a Semed [Secretaria Municipal de Educação] comunica o adiamento da data de início das aulas do ano letivo de 2022, para o dia 3 de março."

Segundo o município, a medida tem objetivo de “preservar a saúde de alunos, professores e servidores do quadro administrativo das unidades de ensino”.

O País já aplica vacinas contra a covid ao público infantil, desde que tenha acima de cinco anos. Por enquanto, não há previsão de liberação para indivíduos abaixo desta faixa etária. Mesmo assim, vale dizer que a segunda dose - que garante maior proteção contra casos graves de coronavírus - só poderá ser aplicada após quatro meses do primeiro imunizante.

Números - Nesta quarta-feira (9), Mato Grosso do Sul confirmou 26 mortes por covid-19, incluindo a de um bebê com menos de um ano, que morava em Dourados. No sábado (5), outra criança de um ano também morreu.

Segundo levantamento feito pelo Campo Grande News, ao menos 21 crianças e adolescentes morreram no Estado, desde março de 2020.

Dessas, 16 tinham menos de 12 anos e oito eram menores que cinco anos. Conforme os dados da SES, o Estado possui média de 16 mortes por dia e 2,5 mil novos casos.

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