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Esportes

Adiada assembleia sobre destituição de Cezário e reforma de estatuto

Encontro marcado para a tarde desta quinta-feira (25) acontecerá em agosto, de acordo com a FFMS

Por Gustavo Bonotto e Gabriel de Matos | 24/07/2024 21:52
Dirigentes de clubes reunidos na última assembleia geral, ocorrida no dia 7 de junho, em Campo Grande. (Foto: Alex Machado, Arquivo/Campo Grande News)
Dirigentes de clubes reunidos na última assembleia geral, ocorrida no dia 7 de junho, em Campo Grande. (Foto: Alex Machado, Arquivo/Campo Grande News)

A Junta Governativa da FFMS (Federação Estadual de Futebol), em conjunto com a própria entidade, anunciou a suspensão da assembleia marcada para a tarde desta quinta-feira (25). A decisão foi tomada após extensas reuniões e debates visando a reforma estatutária da FFMS, tendo como base uma proposta elaborada pela administração.

O objetivo inicial era discutir detalhadamente as importantes alterações propostas no novo Estatuto, porém, devido à necessidade de maior tempo para alinhamento e consideração das sugestões dos envolvidos, a Junta optou por adiar o evento.

Estevão Petrallás, presidente interino da FFMS, informou em nota enviada à imprensa que uma nova assembleia será convocada para o dia 6 de agosto, às 14h. A pauta exclusiva do encontro será a reforma do estatuto social da entidade, mantendo como base a proposta original ajustada para refletir as contribuições dos filiados e da própria federação.

A decisão visa assegurar uma ampla participação e discussão acerca das mudanças estatutárias, destacando o compromisso com a transparência e a democracia dentro da Federação.

Das dez equipes que disputaram o Campeonato Sul-Mato-Grossense Série A de futebol masculino 2024, somente o Operário Futebol Clube não assinou o edital de convocação que busca destituir a gestão do presidente afastado, Francisco Cezário de Oliveira. Das equipes da Série B, Misto Esporte Clube e Operário Caarapoense também não estão presentes no texto.

Os clubes que integram a nota usaram a prerrogativa prevista no próprio estatuto da FFMS. Eles podem convocar uma assembleia geral extraordinária ao representar mais de um terço dos filiados.

Pautas - O primeiro assunto da reunião, conforme o edital, buscará  ratificar o quadro de filiados. Os dirigentes que compõem a Junta Governativa da FFMS chegaram a enviar uma relação no dia 1 de julho, mas não tiveram resposta da federação presidida de forma interina por Petrallás.

Outro tópico é a reforma integral do estatuto social da FFMS. O grupo composto por André Baird (Costa Rica); Iliê Vidal (Águia Negra); Bosco Delgado (Corumbaense) e Gilmar Ribeiro (Portuguesa) e Ítalo Milhomen representando o futebol amador fizeram uma proposta.

Na sequência, o assunto será a destituição da atual gestão do presidente afastado Francisco Cezário de Oliveira. Ele está afastado desde o dia 27 de maio. O edital explica que a decisão não interfere na nomeação de Estevão pela CBF (Confederação Brasileira de Futebol). "[Ele] deverá permanecer no cargo até o final do período assinado por meio da Portaria".

Caso sejam aprovadas as deliberações listadas acima, os clubes vão discutir uma data para as eleições gerais. Uma data prevista é o dia 22 de agosto.

Propostas - A junta disponibilizou um documento com as principais propostas de mudanças para o estatuto da Federação. Os pontos envolvem o peso dos votos dos filiados, prazo de mandato, reeleição, quem estaria apto a ser presidente, composição da chapa eleitoral, regras para eleição de presidente e contratação de diretor financeiro independente.

Atualmente, o prazo de mandato é de quatro anos com mais uma reeleição. A proposta é manter isso. Em relação ao peso dos votos, o estatuto prevê que clubes profissionais têm peso 2 nas votações. A proposta é de votos com peso 3 para equipes que tenham disputado a Série A nos últimos cinco anos; peso 2 para clubes da 2ª divisão; e peso 1 para clubes amadores e ligas.

Para presidir a Federação, conforme o atual estatuto, é preciso três anos como presidente de clube profissional em qualquer lugar. A mudança oferecida é de dois anos no mínimo como presidente de clube profissional em Mato Grosso do Sul. Além disso, impedimento de candidatura de pessoa condenada, ainda que de forma administrativa.

Sobre a votação, atualmente, ela acontece de forma secreta para presidência. A proposta é de votação aberta em ordem alfabética.


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