Deus precisava de um centro-avante no céu, diz filho no adeus a Coquinho
Filhos, esposa e amigos se despediram do ex-jogador de futebol Osmar Alves Coco, o Coquinho, na manhã deste sábado (10). O adeus ao craque, que brilhou no fubebol sul-mato-grossense e brasileiro, foi marcado por orações e muitas palavras de carinho.
Emocionado, o filho Tiago Coco falou das qualidades do pai. “Um homem maravilhoso, era duro quando tinha que ser, mas sempre compreensivo, inteligente, por onde passava fazia muitos amigos”, descreve.
Tiago disse o pai tinha histórico de diabetes e pressão alta, mas estava com o tratamento em dia, tudo controlado e prefere ver a morte dele como um chamado. “Deus precisava de um centro-avante no time do céu e o convocou”, finalizou, chorando.
Muitos jogadores e amigos estiveram no local para prestar a última homenagem, entre eles Diogo José Pessoa, que conheceu Coquinho ainda no começo carreira e acabou estreitando os laços batizando um dos filhos do jogador. “Meu amigo, meu compadre, vai fazer falta”, lamentou Pessoa.
“Alegre, irreverente e positivo, essa é a imagem que fica”, descreve o ex-jogador Leomar Ferreira, que foi colega de equipe no Comercial e Taveirópolis.
O radialista Elson Pinheiro finalizou os depoimentos dizendo que em dez anos trabalhando junto com Coquinho nunca encontrou palavras suficientes para descreve-lo. “Todo esse tempo, ele era pura alegria, fomos todos pegos de surpresa”.
O velório segue até as 14h30 no cemitério Memorial Park, na Rua Francisco dos Anjos, 670, Bairro Universitário.