Empresário diz que só hecatombe impede vitória e petistas sinalizam traição
Na frente – O tucano Reinaldo Azambuja saiu na frente na conquista de apoios no segundo turno. Ele passou a contar com a maior parte dos vereadores de Campo Grande, do senador Waldemir Moka (PMDB), e até de alguns prefeitos, como Roberto Hashioka (PMDB), que apoiou Delcídio do Amaral (PT) no primeiro turno.
Outro lado - Fiel escudeiro de André Puccinelli, de quem é afiliado politico, Wanderley Cabeludo (PMDB) engrossou a fila dos vereadores de Campo Grande que já aderiram à campanha de Reinaldo Azambuja no segundo turno. O governador deve ficar com Delcidio do Amaral.
Só hecatombe – Otimista ao extremo, o candidato derrotado ao Senado e dono do Correio do Estado, Antônio João Hugo Rodrigues, afirmou que “só uma hecatombe” tira a vitória de Reinaldo Azambuja no segundo turno. Ele aposta que ele fará mais de 60% dos votos. Ele ficou em quarto lugar na disputa, com 7,15% dos votos válidos.
Ampliar – Lideranças do PT já dizem o contrário do empresário. Petistas dividiram o Estado em regiões e trabalham para ampliar a vitória de Delcídio na Capital e no interior. A prioridade é reverter nos grandes colégios, como Campo Grande e Dourados, onde Delcídio perdeu para Reinaldo.
Sem cabeça – A Funai (Fundação Nacional do Índio) está sem presidente há duas semanas. A atual dirigente, Maria Augusta Assirati, pediu demissão do cargo há 15 dias. O órgão é responsável por comandar a política indígena no País.
Pesquisas – Quatro institutos de pesquisa saem às ruas para sondar a opinião pública do Estado sobre o segundo turno. Apesar dos erros no primeiro turno, os institutos não desistem em tentar acertar o placar. A primeira pesquisa pode ser divulgada a partir de hoje.
Saia justa - O deputado estadual Lauro Davi (PSB) ficou em uma saia justa na sessão desta terça-feira (7) por ser consolado por vários deputados estaduais. A todo momento, deputado ia abraçá-lo e consolá-lo. O parlamentar ficou tão sem graça e acabou saindo de fininho da sessão.
"Velório" - Enquanto, a vereadora e deputada eleita Grazielle Machado (PR) estava toda contente com a eleição, os vereadores Herculano Borges (PSC), Paulo Siufi (PMDB), Alceu Bueno (PSL), Dr. Loester (PMDB) e Edson Shimabukuro (PTB), Elizeu Dionizio (SD), Carla Stephanini (PMDB), Coringa (PSD) e Cazuza (PP) que não conseguiram se eleger desconversavam sobre as eleições e diziam que só estavam testando os votos.
Racha - Petistas próximos do deputado reeleito Vander Loubet (PT) relevam o desejo de o parlamentar conversar com o candidato tucano ao governo, Reinaldo Azambuja (PMDB). O recado já foi enviado. Outro descontente é o ex-governador Zeca do PT, que também vai para a Câmara Federal, com 160 mil votos.
Cheques do primeiro turno - Enxurrada de cheques, com pagamento previsto para 6 de novembro, foi distribuída na campanha eleitoral, véspera da votação no primeiro turno. Quem viu os cheques dizem que os valores chegam a R$ 500 mil e foram trocados com juros de 10%. Uma pechincha no mercado de agiotagem.
(colaboraram Aline dos Santos, Caroline Maldonado, Eduardo Penedo e Ludyney Moura)