Foto junta deputado e advogados que receberam R$ 340 mil
Memória – A internet não perdoa. Prints de postagem de fevereiro de 2018 no Facebook estão circulando pelas redes sociais, mostrando o deputado federal Loester Carlos ao lado dos advogados Fábio Andrade e Jozacar Agnelli. Nada demais, se não fossem os dois sócios do escritório que, de janeiro a maio deste ano, recebeu R$ 345 mil em verbas da Câmara Federal, como indenização a despesas do parlamentar do PSL.
Maior despesa – Como reportagem do Campo Grande News já mostrou, a prestação de Loester inclui reembolso por serviços de "consultoria, pesquisas e trabalhos técnicos" consumiu mais da metade da verba pública usada por ele desde quando assumiu, em janeiro de 2019. Tudo para o mesmo escritório, em Campo Grande, o Agnelli e Andrade, cujos sócios aparecem ao lado dele na imagem quando ainda era pré-candidato.
“Inimigos” – Na época da publicação, o parlamentar era conhecido por suas declarações em afronta aos politicamente corretos. Na postagem, por exemplo, diz que 2018 seria um ano de “muita luta” e que teve a sorte de encontrar os dois advogados. Na sequência, desafia “veganos, feminazis e socialistas”, citando como pessoas que distorcem fatos para tirar vantagem.
Menos doce – O brasileiro está comento menos chocolate, apesar da reclusão da pandemia. O volume médio consumido por domicílio no Brasil foi de 3,8 kg no primeiro semestre deste ano, 11,8% a menos em relação aos mesmo período ano anterior.
Explicação – A indústria do setor atribui à queda à redução do consumo fora do lar, provocada pela pandemia do novo coronavírus. Presidente da Associação Brasileira da Indústria de Chocolates, Amendoim e Balas, Ubiracy Fonsêca diz que já era esperado, “porque vários pontos de venda, como restaurantes e hotéis, estavam fechados em função do isolamento social decretado pelas autoridades, e a área de eventos ainda não retomou as atividade”.
Nem vem – A senadora Simone Tebet (MDB-MS) garante que Congresso não votará reforma tributária que “prejudique os mais pobres”. Simone, que preside a Comissão de Constituição e Justiça do Senado, diz que até é possível unificar programas sociais, como está em análise pelo Ministério da Economia. “Mas jamais vamos acabar com programas como o seguro-defeso e Farmácia Popular”, disse em entrevista ao programa Tribuna Livre, da Rádio Capital FM de Campo Grande (MS).
Condição – Para Simone, a unificação de programas sociais pode ser feita, desde que não se tire benefícios das classes C e D para dar para a classe E. A congressista também sugere que os mais ricos deem a sua parcela de contribuição. Cita, por exemplo, a possibilidade de taxar sobre lucros e dividendos, hoje inexistente.
Fora de serviço – Preso em abril deste ano com R$ 80 mil em contrabando, o guarda civil metropolitano de Campo Grande Neiton de Assis Alves Paiva, 37 anos, vai continuar longe do trabalho na corporação municipal. O afastamento dele foi prorrogado por mais 30 dias, segundo publicação desta segunda-feira (31).
Parado - Protocolado no dia 25 de agosto, processo em que a administração do condomínio Damha 3 pede a expulsão do morador Aloysio José Campelo Coutinho ainda não andou na Justiça Estadual. A consulta ao processo indica que ele foi protocolado, mas não teve distribuição ainda.
Lento - O sistema on-line onde fica os processos, aliás, esteve bastante lento nesta segunda-feira. Foi o primeiro dia útil sem o E-Saj "antigo", tirado do ar no sábado. Aviso nesse sentido vinha sendo dado desde maio e no sábado a OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) avisou que poderiam haver intermitências.