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Jogo Aberto

Hospital vira dor de cabeça e até secretário vira médico de última hora

Edivaldo Bitencourt | 15/10/2014 06:00

Esforço – O secretário municipal de Saúde, Jamal Salém, foi escalado, na última hora, para reforçar o atendimento no Hospital da Criança do SUS. Ele se viu obrigado a trabalhar como médico na segunda-feira devido a grande demanda da unidade, que surgiu para ser referência no atendimento de emergência pediátrica na Capital.

Nova dor de cabeça – O Hospital da Criança do SUS, que surgiu para ser a solução na Capital, transformou-se em nova fonte de problemas para o prefeito Gilmar Olarte (PP). Além de não ter o aval do conselho, a unidade agora passa a ficar superlotada com o encaminhamento dos pacientes pelos postos de saúde.

Sob suspeita – O candidato a governador Delcídio do Amaral (PT) entrou onda de colocar sob suspeita os institutos de pesquisas, que erraram o resultado das urnas em várias regiões do País. “O instituto de pesquisa que a executou é igual a Conceição, da música do Caubi Peixoto, ninguém sabe quem é”, questionou, sobre um dos levantamentos dando vantagem de dois dígitos a Reinaldo Azambuja (PSDB).

Humilde – O candidato a governador do PSOL, Sidiney Melo, que ficou em quarto lugar no primeiro turno, classificou como “humilde residência” a sede do partido. A declaração foi feita durante ato de apoio o petista, o primeiro após a debandada para o ninho tucano.

Dormindo – O vereador Carlos Augusto Borges, o Carlão (PSB), recomendou ao prefeito que fiscalize a utilização dos veículos oficiais. Para o parlamentar, o município pode economizar bastante se acabar com a mamata de funcionário “dormir com o carro na garagem”.

Refém – A vereadora Luiza Ribeiro (PPS) disse que Gilmar Olarte ficou refém dos cargos comissionados e dos vereadores. Ela defende a demissão de 700 cargos comissionados da prefeitura.

Avaliação - Os deputados que fazem parte da base do governador André Puccinelli na Assembleia, elogiaram o desempenho do peemedebista no Ibope. “O próximo governador vai ter que trabalhar muito para chegar perto do André”, previu o líder do PMDB no legislativo, deputado estadual Eduardo Rocha.

Golpe popular - O deputado Lídio Lopes (PEN) foi a revanche contra o desafeto, ex-prefeito da Capital, Alcides Bernal (PP). Ele aproveitou o desempenho do progressista nas urnas, que ficou em terceiro na disputa do Senado, para criticá-lo. “Como ele sempre diz que houve golpe político sobre o seu mandato, desta vez, o golpe foi popular”, alfinetou.

"Vitorioso, eu" - Com desempenho pífio na eleição, pouco mais de 7% dos votos para a chapa majoritária, empresário tenta vender a idéia de vitorioso. Mete o bedelho onde não é chamado, briga com adversários e aliados e já tem gente apostando em rompimento mais cedo do previsto.

Ponto de vista – Zé Teixeira (DEM) e Pedro Kemp (PT) manifestaram ponto de vista diferente sobre a ajuda da presidente Dilma Rousseff (PT) aos produtores rurais. O democrata avalia que São Pedro ajudou mais do que a gestão petista. Já Kemp, disse que houve expansão do agronegócio. Kemp previu até padrão suíço para a ajuda ao setor continuar no atual ritmo.

(colaborou Aliny Mary Dias, Kleber Clajus e Leonardo Rocha)

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