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Jogo Aberto

Próxima acusação contra milícia será da execução de PM

Anahi Zurutuza, Marta Ferreira e Leonardo Rocha | 31/07/2020 06:00
Cena da execução do sargento Ilson Martins de Figueiredo, em junho de 2018 (Foto: Saul Schramm/Arquivo)
Cena da execução do sargento Ilson Martins de Figueiredo, em junho de 2018 (Foto: Saul Schramm/Arquivo)

Próximo passo – A Operação Omertà já acusou organização criminosa por dois homicídios, de Matheus Coutinho Xavier, morto por engano no lugar do pai, e Marcel Costa Hernandes Colombo, 31 anos. O próximo inquérito a ser concluído é o da execução do policial militar Ilson Martins de Figueiredo, de 62 anos, apurou a coluna.

O crime – Ilson foi morto com tiros de fuzil AK-47, mesma tipo de arma usada no assassinato de Matheus. O crime aconteceu na manhã de uma segunda-feira, dia 11 de junho de 2018. O PM era o chefe da segurança na Assembleia Legislativa.

Motivo – O sargento da PM, segundo a investigação, estava envolvido no sumiço de Daniel Alvares Georges, o "Danielito", em 2011, filho de Fahd Jamil Georges, conhecido como “Fuad”, que se tornou alvo da Omertà este ano. "Figueiredo" foi, para a operação, vítima de vingança.

Teste – A ministra da Agricultura, Tereza Cristina, vai fazer teste para o novo coronavírus. Segundo o Uol, elas estiveram nessa quarta-feira (29) em evento com a primeira-dama Michelle Bolsonaro, que informou ontem ter testado positivo para a doença. Tereza tem 66 anos.

Mais ministros – Também ontem, ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações, Marcos Pontes, informou que está com covid-19. Disse que fez o exame na 3ª feira (28.jul.2020) e na 4ª recebeu o resultado positivo. No alto escalão do governo, cinco ministros já apresentaram resultado positivo.

Ainda internado – O ex-senador Delcídio do Amaral continua internado por causa da covid-19 e da dengue. “Passei o dia relativamente estável com menos sintomas incômodos porém continuo internado, sem previsão de alta, por conta de marcadores de infecção apontados nos exames de sangue coletado ontem”, postou na noite de ontem no Facebook.

Sepultado – O desembargador Luiz Claudio Bonassini enterrou de vez o pedido dos advogados Matheus Augusto Costa de Almeida e Mariana Pereira Zanella que tentavam na Justiça salvo-conduto para o toque de recolher em Campo Grande.

Detalhe técnico – É que os advogados se insurgiram contra decreto que tinha validade até o dia 18 de julho. Depois disso, o prefeito baixou novas regras, válidas até hoje e um segundo conjunto de medidas, valida de 1º a 16 de agosto. Ainda há toque de recolher, em horário um pouco reduzido, começando às 21h a partir de amanhã.

Sem necessidade - Na segunda semana de recesso parlamentar, os vereadores de Campo Grande e os deputados estaduais não foram chamados durante o período para sessões extraordinárias. A medida seria usada caso houvesse necessidade de votar projetos importantes ou urgentes em relação a pandemia do coronavírus.

Convocação - Antes do começo do recesso foi acordado com os parlamentares das duas Casas de Leis que eles ficassem de prontidão. Estas sessões nos dois casos seriam feitas por meio de videoconferência, podendo cada parlamentar estar sua cidade ou base eleitoral, sem precisar se deslocar para Campo Grande.

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