Prefeitura quer criar ‘Parque Esplanada’ no Complexo Ferroviário
Projeto não possui recursos para execução e está em fase de análise pelo Iphan/MS
Em meio às movimentações envolvendo o Complexo Ferroviário, a Prefeitura de Campo Grande está propondo a criação do “Parque Esplanada”. Ainda sem recursos disponíveis para a execução, a Sugepe (Subsecretaria de Gestão e Projetos Estratégicos) enviou o projeto ao Iphan/MS (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) para análise técnica, já que se trata de uma área tombada.
Responsável pela Sugepe, subsecretaria que é um braço do gabinete da prefeitura, Catiana Sabadin explicou que o projeto envolve cercamento, iluminação e urbanização do complexo, sem restauro das edificações. Entretanto, por ainda estar na fase de projetos e aprovações, não há recursos previstos para as obras.
Conforme a maquete digital do Parque Esplanada, a área contemplada fica localizada entre a Avenida Mato Grosso, Rua dos Ferroviários, Rua Eça de Queirós e Rua 14 de Julho.
De forma geral, o projeto propõe a requalificação funcional de todo o espaço do parque, ações de paisagismo e novos portões de acesso com identidade visual. Há também a proposta de criar uma quadra de esportes e estacionamento ao lado da Rotunda.
Outro destaque do Parque Esplanada é a criação de espaços de convivência e academias, além de vias de acesso para ciclistas e pedestres com áreas de passeio internas que conectam todo o complexo.
O projeto ainda cria novos playgrounds acessíveis e academia ao ar livre. Segundo a Sugepe, há outros projetos desenvolvidos para praças e parques da cidade, mas que não estão sendo divulgados por também não contarem com recursos viabilizados.
Confira o vídeo completo abaixo:
Movimentações no Complexo Ferroviário
Outros projetos e ações envolvendo a área do Complexo Ferroviário têm tido movimentações nos últimos meses. Exemplo disso é a Feira Central, que aparece no vídeo da maquete digital com seus arcos.
Hoje, especificamente, a Feira (que possui um projeto individual) está aguardando parecer do Iphan nacional, já que o projeto vem sendo rejeitado no âmbito estadual desde 2018. Por isso, os recursos captados estão paralisados enquanto ainda não há resultado sobre aprovação.
Ao todo, a obra da nova Feira Central foi avaliada em mais de R$ 40 milhões.
O Complexo Ferroviário como um todo também foi contemplado pelo novo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) Seleções, do Governo Federal, para elaboração de projetos de arquitetura e engenharia. São R$ 800 mil destinados para esse fim.
Por enquanto, a Sectur (Secretaria Municipal de Cultura e Turismo) está em diálogo com Iphan/MS para delimitar o que será abordado pelo projeto.
Para ilustrar a necessidade de atenção e requalificação dos patrimônios do Complexo Ferroviário, no dia 7 de abril, o telhado do antigo abrigo de trens, ao lado da Feira Central, desabou com chuva e ventania.
Antes disso, o teto já não estava completo e todo o prédio possui estruturas fragilizadas devido à falta de manutenção.
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